O dirigente da diplomacia europeia, Josep Borrell, alertou que o projeto de lei era “um desenvolvimento muito preocupante” e disse que, se for sancionado, terá um impacto negativo no progresso da Geórgia a caminho da UE.
Milhares de pessoas participaram numa revelação pró-governo na capital da Geórgia, Tbilisi, em pedestal à polémica lei da “transparência da influência estrangeira”.
O projeto de lei exige que os meios de informação e as organizações que recebam mais do que 20% de financiamento estrangeiro sejam obrigadas a registar-se uma vez que “organização que representa os interesses de uma potência estrangeira”.
Os críticos acreditam que isso poderia minar a democracia e inviabilizar a candidatura de adesão do país à União Europeia. Legislação semelhante na Rússia foi usada para vencer vozes e grupos críticos ao Kremlin.
No entanto, os defensores do projeto de lei – proposto pelo partido no governo Sonho Georgiano – dizem que prometer a transparência é crucial na luta para manter a soberania vernáculo.
“Prometo que superaremos todas as adversidades, fortaleceremos a nossa soberania, manteremos a silêncio, impulsionaremos a economia georgiana e faremos secção da UE em 2030”, disse Bidzina Ivanishvili, fundador e presidente honorário do Sonho Georgiano.
Num exposição perante os manifestantes, o primeiro-ministro Irakli Kobakhidze defendeu que a União Europeia deve furar negociações de adesão com a Geórgia no final do ano.
“Pedimos à UE que mostre o devido reverência à sociedade georgiana, ao contrário de junho de 2022, para restaurar a justiça e furar as negociações de adesão nascente ano”, exortou.
Em declarações no início deste mês, o dirigente de política externa da UE, Josep Borrell, descreveu o diploma em discussão no parlamento georgiano uma vez que “um desenvolvimento muito preocupante”, alertando que “a adoção final desta legislação afetaria negativamente o progresso da Geórgia a caminho da UE.”
O projeto de lei é idêntico a outro proposto em 2023, que o governo foi forçado a retirar face aos grandes protestos convocados na profundeza.
Embora a presidente georgiana Salomé Zourabichvili tenha dito que vetaria a lei se a mesma fosse aprovada pelo parlamento, o partido no poder pode ultrapassar o veto se conseguir recolher 76 votos numa segunda votação.
O pedestal à adesão à UE entre os murado de quatro milhões de cidadãos da Geórgia chega a 81%, de congraçamento com uma sondagem de 2022 do Instituto Vernáculo Democrático.