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Os líderes partidários do PCP, do Conjunto de Esquerda e do PAN juntaram-se ao protesto. Os manifestantes pedem a pena da agressão israelita e que Portugal reconheça o Estado da Palestina.
Milhares de pessoas manifestaram-se, levante sábado, em Lisboa em resguardo da Palestina e contra a “agressão israelita”numa marcha iniciada junto à Instalação José Saramago e que terminou no Martim Moniz.
Na iniciativa, convocada pelo Parecer Português para a Tranquilidade e Cooperação, Movimento pelos Direitos do Povo Palestiniano e pela Tranquilidade no Médio Oriente, entre outras associações, estiveram presentes o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, o líder parlamentar do BE, Fabian Figueiredo, e a líder do PAN, Inês Sousa Real.
Os três dirigentes políticos foram unânimes na pena do que consideram ser a “agressão israelita”, denunciaram o “transgressão de genocídio” que afirmam estar a ser levado a cabo por Israel na Fita de Gaza e defenderam que Portugal deve reconhecer o Estado da Palestina.
Os manifestantes entoaram várias palavras de ordem, porquê “A silêncio é um recta, sem ela zero feito”, “Tranquilidade sim, Guerra não” e “Palestina Vencerá”.
Uma grande bandeira da Palestina abriu o desfile, que partiu com qualquer demorado relativamente à hora marcada, 15:00.
A guerra eclodiu a 7 de outubro, quando comandos do Hamas infiltrados em Gaza levaram a cabo um ataque sem precedentes contra Israel, matando mais de 1.170 pessoasna sua maioria civis, segundo um relatório da AFP fundamentado em dados oficiais israelitas.
Mais de 250 pessoas foram raptadas e 128 permanecem em cativeiro em Gaza36 das quais terão morrido, segundo o tropa israelita.
Em resposta, Israel prometeu “extinguir” o Hamas, no poder em Gaza desde 2007, e libertar os reféns, lançando uma ofensiva que já provocou 34.971 mortossegundo o Ministério da Saúde do movimento islamita.