Setembro 21, 2024
Mineiro soterrado em Neves-Corvo em seguida misantropia do teto de uma galeria: condições de segurança serão determinantes para fazer o resgate

Mineiro soterrado em Neves-Corvo em seguida misantropia do teto de uma galeria: condições de segurança serão determinantes para fazer o resgate

Uma explosão mal calculada, ocorrida esta segunda-feira, terá a origem do acidente com um mineiro de Neves-Corvo, no concelho de Castro Virente. O trabalhador ficou soterrado, a milénio metros de profundidade. Natividade da Proteção Social raconto que o acidente deveu ao misantropia do teto da galeria onde o trabalhador estava operando.

O acidente, que ocorreu às 14h08, deu-se pouco antes da realização de um “disparo da pega”, o termo técnico para o uso de explosivos para penetrar um novo veio de exploração. O teto da seção da mina terá sido lânguido “devido à mecânica da rocha”, adiantou o responsável da Proteção Social. Terá sido neste momento que o mineiro foi atingido, sendo ainda ignoto se morreu, se está soterrado ou foi intoxicado pelos gases que se libertaram da rocha em seguida a explosão.

A brigada de socorro da Mina de Neves-Corvo tentou chegar até ao trabalhador, um varão de 42 anos, residente em Castro Virente. Para o lugar foram mobilizados elementos dos bombeiros de Castro Virente e militares da GNR, assim uma vez que o presidente do INEM estacionado no Algarve.

A colocação de explosivos é feita com máquinas retroescavadoras de grave perfil, operadas à intervalo através de controle remoto, para prometer a segurança do operador da máquina. Só depois de corridas de duas horas é que os geólogos avaliam as condições de segurança e autorizam a ingressão aos mineiros que procedem à exploração.

A ingressão da mina está condicionada à avaliação das condições de segurança, uma vez que nem os bombeiros nem o INEM possam entrar nas galerias.

Pedro Sousa, profissional em resgates do Regimento Sapador de Bombeiros de Lisboa, explicou ao Expresso que estas minas “mantêm padrões de segurança elevados, uma vez que a existência de contentores, junto aos poços de ventilação, que permitem aos mineiros ter aproximação aos primeiros-socorros, mantimentos e outro equipamento”. São “áreas de refúgio, mas é preciso saber se houve um colapso da seção, para que o resgate possa ser feito com recurso a maquinaria, para remover os destroços e rochas”.

Armando Pereira, coordenador do Comité Ibérico de Resgate Mineiro e profissional em salvamentos em minas, confirma que nestas situações “é obrigatória a existência de uma brigada de socorro, dos próprios mineiros, porque as equipas de salvamento exteriores não podem entrar”. As operações mineiras, explica o profissional, obrigam-se a que depois do disparo do explosivo “decorram duas horas, antes de os mineiros poderem entrar”. Leste hiato permite a avaliação geológica e a “limpeza da atmosfera”, indica Armando Pereira.

As averiguações decorrem a incumbência da Domínio para as Condições de Trabalho em fala com a Direção-Universal de Virilidade e Geologia, sob tutela do Ministério Público, por se tratar de uma morte.

Em dois anos nascente foi o quinto acidente mortal na Mina de Neves-Corvo, que tem 50 hectares em exploração, para produzir concentrados de cobre, zinco e chumbo. Já antes, em 2020, “um mineiro morreu em circunstâncias idênticas ao acidente desta segunda-feira”, adiantou manadeira de um sindicato mineiro.

A operação em Neves Corvo é feita pela Somincor e detida pela Lundin Mining, que ainda não prestou esclarecimentos.

Esperança de encontrar mineiro com vida é escassa

António Minhoto, mineiro e dirigente da Associação dos Ex-Trabalhadores das Minas de Urânio, admitiu ao Expresso que “é muito difícil conseguir retirar o mineiro com vida”.

Leste vetusto mineiro, que tem agendada uma movimento a Neves-Corvo, a 23 de fevereiro, para debater questões ambientais e de segurança, lembra que “o operador estava dentro da máquina, quando abriu uma frente de trabalho, pelo que a profundidade da mina e toda a rocha que está em cima da máquina torna o resgate com vida muito difícil”.

Acresce que “é preciso uma inspeção rigorosa, para calcular se não há outros riscos de derrocada ou se a própria galeria não terá que ser escorada”. Para proceder ao resgate “estão a utilizar máquinas, a milénio metros de profundidade, que estão a tirar a rocha e o minério para as torvas, para penetrar caminho à brigada de mediação”.

Minhoto, que “expressa toda a solidariedade” aos mineiros de Neves-Corvo, reforça a premência de se “apurarem todas as condições em que o trabalhador estava a operar para saber se foram cumpridas as condições de segurança, sobretudo o tempo de espera depois da explosão”.

[Notícia atualizada às 18h19 com as declarações de António Minhoto]

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