José Sena Goulão / LUSA
O primeiro-ministro, Luis Montenegro, durante debate no Parlamento
Mas o Governo, nem tanto — metade acredita que o novo Executivo pode ter um impacto negativo. Mas o montão do pessimismo está na Segurança Social.
O atual primeiro-ministro Luís Montenegro é agora considerado um melhor primeiro-ministro do que António Costa, segundo 51,7% dos inquiridos em novidade sondagem realizada entre 12 e 20 de maio pela Intercampus para a CM, CMTV e Jornal de Negócios.
Somente dois meses depois de tomar posse, as posições inverteram-se face à sondagem anterior do mesmo cariz.
A preferência por Montenegro é particularmente notada entre os homens e os indivíduos com idades entre os 35 e os 54 anossendo ainda mais acentuada no Setentrião do país.
Por outro lado, muro de 40% dos participantes ainda veem António Costa porquê um líder mais eficiente, mormente entre mulheres e pessoas com mais de 55 anos.
Montenegro bom, Governo nem tanto
No entanto, apesar desta avaliação individual positiva de Montenegro, o governo porquê um todo não parece gozar da mesma preferência. Quase metade dos inquiridos (47,3%) considera que o governo anterior era melhorcontra 41,7% que preferem o atual. Somente uma pequena fração dos participantes (0,2%) não vê diferenças entre os dois.
Quando questionados sobre as expectativas futuras para as suas condições de vida, as respostas foram mistas. Metade dos inquiridos acredita que o governo de Montenegro poderá ter um impacto negativo, enquanto 38,4% esperam benefícios das políticas atuais.
A repartição é também evidente entre géneros, com homens mais otimistas e mulheres mais críticas em relação ao impacto das políticas governamentais.
Segurança Social envolta em pessimismo
A sondagem abordou também questões específicas porquê impostos, saúde, habitação, ensino, justiça e Segurança Social. A maioria dos inquiridos não antecipa grandes mudanças nessas áreas, apesar de subsistir um possante pessimismo relativamente à Segurança Social.
Estes dados foram recolhidos num período em que já eram conhecidas várias propostas do governo incluindo medidas de refrigério fiscal no IRS e melhorias nas condições para os idosos, porquê o aumento do complemento solidário e a comparticipação totalidade nos medicamentos para pensionistas.
