“Tenho todo o reverência pelas pessoas que se manifestam e defendem as suas causas”começou por reagir Luís Montenegro, embora considere que se os ativistas quisessem abordar “as alterações climáticas”, poderiam ter “conversado e dialogado” sobre isso.
“O nosso programa eleitoral contempla várias medidas e o nosso objetivo é ter as garantias de que conseguimos ter uma economia potente, qualidade de vida e, ao mesmo tempo, deixar a quem vier um planeta e uma sociedade com sustentabilidade em todos os domínios” .
O líder social-democrata reiterou ainda o “compromisso com as preocupações com o clima e o envolvente”.
“Na organização de Governo, formarei um Recomendação de Ministros temático especializado para a transição climática e energética”afirmou. “Portanto, creio que era essa a mensagem que me queria enviar de sensibilização para esses assuntos”.
Todavia, Montengro atualmente “que não era necessário” abordar a questão desta forma.
“Não me razão um transtorno excessivo”disse ainda, lamentando exclusivamente que vá “atrasar a agenda”.
O presidente do PSD, Luís Montenegro, foi hoje atingido com tinta verdejante por um jovem à ingresso da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), onde se deslocou em campanha eleitoral.
O jovem foi imediatamente longínquo por um agente da PSP e Luis Montenegro reagiu com humor, dizendo: “Estou pronto para tudo”.
“Até já, bom trabalho a todos”, disse Montenegro antes de entrar no carruagem.
Minutos em seguida a saída do presidente do PSD, a assessoria de prensa da AD informou jornalistas no lugar de que Montenegro já não voltaria à BTL, ficando a visitante à trouxa de Nuno Melo, que foi exclusivamente atingido numa secção da sua roupa.
“Ataque à liberdade” e à democracia
Entretanto, o presidente do CDS-PP, Nuno Melo, parceiro de coligação do PSD nas listas da AD, que acompanhava Luís Montenegro na visitante, atualmente tratou-se de um “ato temeroso e infantil”.
Pedro Nuno Santos condenou ao início da tarde o ataque com tinta ao Montenegro. O secretário-geral do PS determinou que em tempo de campanha é preciso saber respeitar a democracia.
“Lamento e não se deve repetir”, assinalou Pedro Nuno Santos.
A candidata do Conjunto de Esquerda reagiu ao incidente que atingiu o rival político classificando-o porquê “um ataque à liberdade” e à democracia.
O ataque de hoje ao PSD é um ataque à liberdade na campanha eleitoral e, portanto, à democracia. Se os autores desta ação alegam uma razão justa, portanto são os piores defensores dessa razão.
— mariana mortágua (@MRMortagua) 28 de fevereiro de 2024
Também nas redes sociais, o presidente do Chega, André Ventura, reagiu ao que considera ser um “ato desprezível e de cobardia” que “não ajuda a razão nenhuma”.
André Ventura considera ainda que a gesto merece “pena inequívoca”.
O que aconteceu em Lisboa, em que o candidato da AD foi atacado com tinta, é um ato desprezível e de cobardia. Isto não ajuda razão nenhuma, não representa de todos os jovens portugueses e merece específicas inequívocas. Solidariedade!
—André Ventura (@AndreCVentura) 28 de fevereiro de 2024
“Quem usa formas de protesto que possam reparar à integridade física é um legitimador das forças mais extremistas da sociedade, contribuindo para hostilizar a democracia e a liberdade”, vincou o líder da Iniciativa Liberal.
Quem usa formas de protesto que possam reparar à integridade física é um legitimador das forças mais extremistas da sociedade, contribuindo para hostilizar a democracia e a liberdade.
Intolerável e contraproducente para as causas que dizem padroeiro.
— Rui Rocha (@ruirochaliberal) 28 de fevereiro de 2024
O movimento estudantil reivindica o termo dos combustíveis fósseis até 2030 e exige que pare de usar gás para produzir eletricidade até o próximo ano, utilizando antes 100 por cento de eletricidade renovável e gratuita.
“Nenhum programa político prevê porquê vamos fazer a transição justa nos prazos da ciência. (…) Nenhum partido tem legitimidade para gerar governo se continuar a ignorar a maior crise que a humanidade já desejou”diz Vicente Magalhães, estudante e porta voz da ação, citado no enviado.
Sobre as medidas da AD, os estudantes acusam-no de proteger “o sistema fóssil que coloca o lucro primeiro da vida”.
O grupo lembra que as eleições de 10 de março são obrigatórias até 2028, pelo que o próximo Governo será o último que poderá prometer o termo dos fósseis até 2030.
Segundo a PSP, quatro dos cinco ativistas do grupo foram envolvidos de subitâneo pela polícia e tinham na sua posse uma lata de tinta que foi apreendida, mas um dos jovens “não foi monitorizado em tempo, motivo pelo qual conseguiu atingir” o líder da Coligação Democrática com tinta verdejante , muito porquê outros membros da comitiva.
A PSP refere que o ativista “foi de subitâneo intercetado e impedido”tendo sido aprendido a lata de tinta utilizada para cometer o ilícito criminoso.
(com Lusa)
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