Depois de uma noite eleitoral renhida e do país ter ficado dez dias em suspenso, os resultados dos votos da êxodo vieram confirmar a vitória da Associação Democrática nas eleições.
Com os votos dos círculos da Europa e fora da Europa contabilizados, as contas estão feitas: a AD, liderada pelo PSD em coligação com o CDS-PP e com o PPM, elegeu ao todo 80 deputados, o Partido Socialista 78 e o Chega confirmado- se porquê terceiro partido mais votado, com 50 lugares na Câmara.
Conhecidos estes resultados, o presidente da República nomeou Luís Montenegro porquê primeiro-ministro. Numa nota divulgada no site da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa justifica a decisão com o facto de a Associação Democrática ter vencido as eleições, quer em votos, quer em número de mandatos.
Num oração já depois da meia-noite, o primeiro-ministro indigitado anunciou que irá apresentar a formação no XXIV Governo no dia 28 de março e a tomada de posse será a 2 de abril.
Luís Montenegro vai a Bruxelas esta quinta-feira já porquê primeiro-ministro indigitado para se encontrar com o presidente da Percentagem Europeia e com o Partido Popular Europeu (PPE).
Costa felicita Montenegro e garantia colaboração
António Costa e Luís Montenegro falaram durante a madrugada depois da indigitação do novo primeiro-ministro.
Na rede social X, António Costa diz que na conversa fez “votos de maior sucesso na governação, para muito de Portugal e dos portugueses”.
Parabéns ao Dr. Luís Montenegro pela sua indigitação, com votos do maior sucesso na governação, para muito de Portugal e dos portugueses.
O governo naturalmente garantirá a melhor colaboração na transição de massas e na instalação do XXIV governo constitucional.— António Costa (@antoniocostapm) 21 de março de 2024
O primeiro-ministro cessante comprometeu-se ainda a prometer “a melhor colaboração na transição de massas e na instalação do XXIV governo constitucional”.
Montenegro vai encabeçar o novo Executivo com uma maioria relativa. Depois o encontro com o presidente da República, o líder do PSD decidiu falar de cenários governativos, apesar da insistência de André Ventura.
Na quarta-feira, o líder do Chega reiterou que continua a procurar chegar a um convénio com a AD para prometer a segurança para o país. Na Grande Entrevista da RTP3, Ventura deu ao presidente do PSD até à profundidade de discussão do Orçamento do Estado, no final do ano, para que chegue a um entendimento, caso contrário não votará em prol do documento.
O PS, por sua vez, já confirmou que viabilizará um eventual orçamento retificativo e Pedro Nuno Santos confirmou ao presidente da República que será líder da oposição ao Governo de direita.
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