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Morais Sarmento pede que PSD tente negociar “base generalidade” com CDS e IL

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Sobre a possibilidade já aventada por Pedro Nuno Santos de republicar a gerigonça, Morais Sarmento frisou, arrancando um poderoso ovação da plateia: “Uma coisa é fazer por urgência, outra muito dissemelhante é a gerigonça por opção”.

O ex-ministro Nuno Morais Sarmento pediu leste sábado ao líder do PSD que, não sendo verosímil uma coligação pré-eleitoral, tente negociar “uma base generalidade” com o CDS e a Iniciativa Liberal (IL) para produzir um élan para  as eleições antecipadas de 10 de março de 2024.

“Não foi verosímil fazer uma coligação pré-eleitoral, do que eu tenho pena, mas não vejo que exista qualquer impedimento para que, ainda antes das eleições, seja verosímil promover com o CDS, com a IL, com o que resulte das eleições do PS, uma base generalidade que permita dar o tal élan de que precisamos de ampliar ao que laboriosamente o nosso líder tem feito”, disse.

Para o vetusto vice-presidente de Rui Rio, esse “movimento de base generalidade permitiria aos eleitores substanciar a persuasão de que é verosímil em Portugal uma maioria não socialista”. “Era muito importante que, não tendo querido esses partidos formar uma coligação, sejam por nos estimulados a mesmo antes das eleições anunciarem a disponibilidade de todos para essa base generalidade”, disse, considerando que basta manifestarem a disponibilidade para conversar depois de 10 de março com o PSD e “com os restantes partidos das forças da direita democrática”.

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No seu oração perante o 41.º Congresso do PSD, que está a transcurso em Almada, o ex-governante no executivo de Durão Barroso, e um dirigente histórico do partido, aconselhou Luís Montenegro a manter “o foco” nas eleições de 10 de março e a fazer campanha tendo em vista que tem unicamente um opositor: “o PS, todo o PS”.

Nuno Morais Sarmento pediu à direção do PSD que “mantenha a cabeça fria” e se mantenha focado nas legislativas, lançando ao mesmo tempo um ataque ao PS e ao governo agora demissionário de António Costa, que “está numa situação muito difícil”.

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“Não vejo Pedro Nuno Santos a conviver muito com a viabilização de um governo não socialista porquê José Luís Carneiro, porquê não vejo José Luís Carneiro a sorrir quando o PS percorrer com Pedro Nuno Santos para os braços do PCP e BE”, partidos que o ex-ministro lembrou serem contra a NATO, a União Europeia e defendem a Rússia na guerra contra a Ucrânia e “defendem incondicionalmente os palestinianos mesmo quando estes condenam o Hamas”.

Sobre a possibilidade já aventada por Pedro Nuno Santos de republicar a gerigonça, Morais Sarmento frisou, arrancando um poderoso ovação da plateia: “Uma coisa é fazer por urgência, outra muito dissemelhante é a gerigonça por opção”.

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O ex-ministro acusou o PS de ter deixado a “credibilidade” e a “rectidão” num “estado terminal” e disse que António Costa tem percorrido a fazer “um teatro em três atos”, dramatizando ao manifestar que se demitiu por quase do último parágrafo do enviado da PGR, com um processo-crime “que sabe que não há”, com o facto de ser arguido, “que sabe que não está em cima da mesa”, e a meter socialistas a pedirem que o interrogatório esteja concluído antes das eleições para que possa surgir antes de 10 de março porquê o “António Costa singelo” e “extinguir” os impactos do processo que corre contra o seu ex-chefe de gabinete, entre outros. Por isso, disse ao PSD: “zelo”. Um aviso que deixa a mensagem a Montenegro de que também não deve meter de secção esta questão durante a campanha.

“Nesta dramatização, cumpre-se o primeiro passo a que se segue os seus companheiros de viagem virem todos exigir que a investigação relativamente a António Costa termine antes das eleições”, disse. Isto para que, concluiu, “o terceiro ato seja, antes das eleições, António Costa ser ilibado de qualquer suspeita e poder surgir nesse momento porquê o António Costa singelo”.

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