A escritora canadiana Alice Munro, que se destacou uma vez que contista, vencedora do Prémio Nobel da Literatura em 2013, morreu esta segunda-feira à noite aos 92 anos, noticiou esta terça-feira o jornal de Toronto The Globe and Mail, que cita fontes familiares.
A escritora que ficou conhecida uma vez que a “Tchekhov canadiana” morreu no lar de idosos onde residia. Sofria de demência há mais de uma dezena.
Alice Munro foi uma escritora que se afirmou literariamente ao abordar nos seus escritos temas uma vez que a trevas e o libido na vida quotidiana, tendo sido também distinguida com o Prémio Man Booker Internacional em 2009.
[Já saiu o primeiro episódio de “Matar o Papa”, o novo podcast Plus do Observador que recua a 1982 para contar a história da tentativa de assassinato de João Paulo II em Fátima por um padre conservador espanhol. Ouça aqui.]
A escritora foi a primeira canadiana a receber um prémio Nobel, distinguido pela sua mestria no “contos contemporâneos”. Quatro anos antes, em 2009, recebera o Man Booker International Prize.
As suas obras retratavam muitas vezes a vida no sudoeste de Ontario, onde vivia a escritora.