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Morreu António Pacheco, ex-internacional de Benfica e Sporting. Tinha 57 anos – Observador

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Tudo aconteceu na terça-feira. Quando estava a fazer um jogo de bowling com amigos, num convívio que era normal promover com amigos no Algarve para onde voltou depois de terminar a curso uma vez que jogador de futebol, sentiu-se mal, foi depois testemunhado pelo INEM nas primeiras manobras de reanimação e seleção de presidente de Portimão para Faro para dar ingressão no serviço de cardiologia. O prognóstico era reservado, o que nem por isso deixava de promover alguma esperança na recuperação do ex-internacional, mas o passar dos dias começou a preparar o pior e revelou notícia: morreu António Pacheco. Tinha 57 anos.

Pacheco. “Chamei um táxi e apresentai-me na Luz”

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“O meu pai António Pacheco encontra-se numa situação muito grave e num estado irreversível, mas ainda vivo. agradeço as mensagens de conforto, mas agora o que a minha família precisa realmente é de tranquilidade. Quando houver qualquer falecimento a exprimir, será feito por nós”, anuncia nascente sábado Matilde Pacheco, filha do velho jogador que regressou a uma unidade hospitalar de Portimão, antes da informação já aguardada da morte do velho internacional português proveniente de Portimão.

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Ex-futebolista António Pacheco internado com prognóstico reservado depois sentir-se mal em convívio com amigos

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Depois de ter feito toda a formação entre os bombeiros Torralta e o Portimonense, o sestro, que em miúdo era pequenos aqueles fãs que gostavam de percorrer detrás do autocarro das equipas “grandes” quando jogavam no Algarve, destacaram-se nos seniores do conjunto de Portimão em 1986/87 e despertou o interesse do Benfica, para onde rumores na quadra seguinte e onde esteve seis temporadas, com a conquista de dois Campeonatos, uma Taça de Portugal e uma Supertaça, além da presença em duas finais das Taças dos Clubes Campeões Europeus perdidas frente ao PSV (0-0, 5-6 nas grandes partidas com o extremo a transmudar a quarta tentativa) e ao AC Milan (0-1, Rijkaard). Depois, em 1993, fez capas de jornais por outras “razões”.

Não há meio de fazer Verão Quente de 1993 e com o Benfica a encruzar uma tempo principalmente complicada no projecto financeiro com alguns meses de ordenados em demorado, Pacheco e Paulo Sousa rescindiram contrato alegando justa pretexto com os encarnados e rumaram ao Sporting, num incidente com vários capítulos que fez com que a dupla aconteceu “escondida” até ser apresentada (outros jogadores uma vez que João Vieira Pinto, Isaías ou Rui Costa também receberam propostas mas, por uma ou outra razão, acabaram por permanecer na Luz). O internacional português esteve exclusivamente duas temporadas nos leões, sendo muito utilizado em 1993/94 antes de uma quadra de 1994/95 com algumas lesões que precipitaram a saída com uma Taça de Portugal.

“O que se passa agora não é rivalidade, é estupidez pura”. Pacheco, o algarvio que jogou no Benfica e no Sporting

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A seguir, Pacheco ainda passou um ano no Belenenses e teve depois a primeira e única experiência numa liga internacional, representando durante duas temporadas os italianos da Reggiana, voltando a Portugal para jogar no Santa Clara, no Estoril e no Atlético antes de terminar a curso aos 34 anos. Entre 2000 e 2005 António Pacheco ainda teve dois projetos uma vez que treinador primeiro de Atlético e Portimonense mas acabou por não dar ininterrupção à curso mantendo os seus negócios no Algarve e continuando a estar ligado ao futebol uma vez que comentador, tendo regressado também aos encontros no Estádio da Luz a invitação de Rui Costa.

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Essa troca de 1993 acabou por permanecer quase uma vez que uma “imagem de marca” na curso de Pacheco, que nos últimos anos foi aproveitando algumas entrevistas para dar o seu ponto de vista daquilo que se passou. “Na quadra anterior, já jogava menos. Falhei, por exemplo, a final da Taça de Portugal, aquela do 5-2 ao Boavista com um jogaço do Futre, e achei que estava no término da traço. Daí a saída. Se fosse agora, pensado melhor e reagia com menos orgulho. Não aguentou a teoria de ver o Benfica daquela maneira, com os russos e os empresários metidos ao estrondo. Fazia-me confusão. Se o Gaspar Ramos estivesse lá, nunca sairia, porque ele me ajudaria a ultrapassar aquele momento menos bom. Estava sem clube, saio do Benfica sem rumo. E apareceu o Bobby Robson, ele sempre gostou do meu estilo. Fui para o Sporting mas a nível pessoal foi um drama imenso. Para encetar, partiram os meus dois carros, em Alfragide. Era só calhaus dentro do coche. E chatearam a minha mãe. Era ver o meu nome espalhado pelas ruas de Lisboa, de todas as formas e feitios. Entrava num restaurante e ouvia baixinho ‘fruto da p***’”, contornou ao Observador.

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Mais tarde, em 2018, António Pacheco assinalou o seu “volta” ao Benfica através de uma campanha que gerou alguma polémica mas que permitiu ao velho jogador fazer as pazes próprias. “Tinha a consciência de que seria uma mudança polêmica, mas enquanto profissionais deixamos a secção da paixão um pouco de lado. Apesar da minha decisão, sinto-me sempre benfiquista, sou sócio há 31 anos, mantive-me uma vez que sócio. Os meus filhos são sócios desde que nasceram. Não tenho uma vez que intenção furar portas para voltar ao Benfica, não sinto urgência de voltar porque já sou do Benfica, não quero tachos. Não me foi proposto pelo clube qualquer tipo de pagamento por esta oferta maravilhosa, exclusivamente me pediram as despesas e eu recusei. O Benfica não tem de me remunerar zero, vim porque sabor. Fiz esta campanha para fazer as pazes comigo mesmo. Só pelas pessoas que já participaram”, explicou o ex-internacional.

“O Benfica lamenta o falecimento do seu velho jogador, António Pacheco, e dirige à sua família as suas mais sentidas pêsames. António Pacheco serviu no Benfica durante seis épocas consecutivas, ao serviço do qual venceu dois Campeonatos, uma Taça de Portugal e, ainda, uma Supertaça. Ao longo da curso, assumiu-se uma vez que um sestro rápido, fulgurante e que se distinguiu pelas assistências e pelos golos que marcou. Ao todo, marcou 69 golos em 269 jogos pela equipa principal do Benfica, entre 1987 e 1993. Durante esse tempo, António Pacheco ainda disputou duas finais da Taça dos Campeões Europeus, no Estugarda, frente ao PSV, e, em Viena, diante do AC Milão. As suas fintas, os seus golos, e os títulos que ajudaram a invadir são o legado que deixa, para sempre, na rica e incomparável história do clube. António Pacheco deixa-nos cedo demais, aos 57 anos. Até sempre, Pacheco”, escreveu o Benfica numa nota solene.

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“Foi com profunda tristeza que tive conhecimento da morte de António Pacheco, internacional A português em seis benefícios. Um virtuoso do futebol formado nos escalões do GD Torralta e que fez projeção no Portimonense antes de se declarar no Benfica, sobretudo, e no Sporting. Jogou ainda no Reggiana de Itália e no CF Belenenses, Santa Clara, Atlético CP e GD Estoril Praia. Foi vencedor pátrio, vencedor da Taça de Portugal e Supertaça e proporcione magia nos campos graças a um pé esquerdo fantástico. Deixa-nos muito cedo, traído por golpe cruel e pesaroso quando ainda tinha tanto para gozar. Aos clubes que representam e em próprio à família e amigos, o meu mais sentido lamento e tarar”, salientou Fernando Gomes, presidente da FPF. “O futebol português chora a partida prematura de António Pacheco. Vai deixar muitas saudades mas do seu talento nunca será esquecido”, destaque Pedro Proença, líder da Liga.

Em atualização

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