Morreu aos 61 anos Steve Albini, músico dos Shellac que produziu discos dos Pixies, dos Nirvana e de PJ Harvey, entre outros. A notícia foi confirmada pelo Electrical Audio, estúdio que fundou há mais de duas décadas, em declarações ao Pitchfork, que avançou que a culpa de morte foi um ataque cardíaco.
Enquanto músico, Steve Albini esteve em bandas uma vez que os Big Black, que fundou e com quem gravou dois álbuns de estúdio e dois EPs, e os Rapeman, com que lançou um outro álbum (Duas freiras e uma mula de trouxa1988). É membro dos Shellac desde 1992, juntamente com o baixista Bob Weston e o baterista Todd Trainer.
Enquanto produtor — ou engenheiro de som, termo que preferia, defendendo que o seu trabalho consistia em captar os artistas na sua núcleo — foi principal na gravação de álbuns uma vez que No utero (1993), dos Nirvana, Surfista Rosa (1988), dois Pixies, ou Livrar de mim (1993), de PJ Harvey. Também trabalhou com nomes uma vez que Breeders, Godspeed You! Black Emperor, Joanna Newsom, Low, Jimmy Page e Robert Plant, Jarvis Cocker ou Neurosis.
Além do seu desdém pela designação “produtor”, era publicado uma vez que um crítico vocal das práticas de exploração da indústria músico. Uma vez que tal, não aceitava royalties pelo seu trabalho enquanto engenheiro de som, já que acreditava que não era ético fazer moeda indefinidamente à conta dos artistas. Em selecção, cobrava um pagamento fixo pelos seus serviços.
A morte de Steve Albini acontece a uma semana do lançamento do Para todos os trenso primeiro álbum dos Shellac numa dez e que ia ser apresentado em passeio leste ano. No verão, esperava-se que a orquestra passasse por Portugal, com atuação prevista para dia 8 de junho no Primavera Sound do Porto. O festival, com edição também em Barcelona, era o único, nota a Pitchfork, em que o músico gostava de atuar e tornou-se uma tradição dos Shellac.
Numa das entrevistas mais recentes, em que foi questionado sobre uma vez que pensava que a sua curso seria olhada quando se reformasse, Steve Albini respondeu:”Não quero saber”. “Estou a fazê-lo [atuar] e é isso que me importa — o facto de poder continuar a fazê-lo. Isso é a base de tudo”, sublinhou em declarações ao jornal britânico O guardião.