Morreu atriz francesa Anouk Aimée aos 92 anos

A atriz francesa Anouk Aimeemusa de realizadores porquê Fellini ou Claude Lelouchmorreu esta terça-feira aos 92 anos. A triste notícia foi anunciada pela filha mais velha, Manuella Papatakis, nas suas redes sociais.

A curso de Aimée, de seu nome verdadeiro Françoise Dreyfusconta com muro de 70 papéis, de 1947 a 2019. Embora a maioria dos seus filmes sejam franceses, também trabalhou em Espanha, Grã-Bretanha, Itália e Alemanha, muito porquê em algumas produções norte-americanas.

A lista dos realizadores que a protagonizaram parece um verdadeiro “quem é quem” do cinema do século XX: A rebuçado vida (1960) e 8½ (1963) Federico Fellini, Lola (1961) Jacques Demy, A Tragédia de um Varão Ridículo (1981) Bernardo Bertolucci e Pronto para vestir (1994) Roberto Altman.

Mas foi Um varão e uma mulher (1966) que lhe trouxe reputação internacional e ficará para sempre ligado ao seu nome. A joia de Claude Lelouch valeu a Aimée o Mundo de Ouro, o prémio BAFTA e uma nomeação para um Óscar.

Voltou a reunir-se com o realizador e o seu parceiro de ecrã Jean-Louis Trintignant em duas sequelas: Um varão e uma mulher: 20 anos depois (1986) e – não há duas sem três – em Os Melhores Anos da Nossa Vida (2019), apresentado em Cannes fora de competição.

Ganhou o prémio de melhor atriz no Festival de Cannes por Salte para o vazio (1980), de Marco Bellocchiono qual contracenou com o também sumptuoso Michel Piccoli. Em 2002, recebeu um César honorário pelo conjunto da sua curso e, no ano seguinte, um Urso de Ouro honorário no Festival Internacional de Cinema de Berlim.

Nos anos 60, a revista Vida dizia que “depois de cada filme, a sua venustidade enigmática permanece” na memória do público, chamando-lhe “a mais bela residente da Rive Gauche”.