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Bob Newhart, figura maior da comédia nos Estados Unidos, morreu esta quinta-feira em Los Angeles. O actor e comediante, protagonista das seriados The Bob Newhart Show e Novidade Hart tinha 94 anos.
Foi a comédia em Pé que lhe lançou a curso. Em 1960, chegou ao primeiro lugar da tábua de álbuns estouro da Billboard com A mente fechada de Bob Newhart, uma colectânea de actuações que rapidamente se tornou num Best-seller e permanece porquê marco do humor norte-americano. Vendeu 750 milénio cópias e, nesse ano, venceu o Grammy na categoria Álbum do Ano.
“Quando comecei a fazer permanecer de pélembro-me exclusivamente do som das gargalhadas”, disse Newhart. “É um dos sons maravilhosos do mundo.”
Caracterizava-o o estilo sarcástico, aparentemente não premeditado, e inexpressivo porquê interpretava o texto engraçado e também por isso se destacava de outros comediantes da mesma profundeza, que tinham uma tradução mais agressiva. Newhart tinha exclusivamente um secundário em palco: um telefone, que servia para simular conversas com alguém do outro lado da risca.
Depois dos palcos, migrou para a televisão, onde foi estrela de O Show de Bob Newhart (1972-1978) e Novidade Hart (1982-1990). O final de Novidade Hart ficou marcado na memória dos fãs da série: na última cena, acorda na leito com a sua mulher em O Show de Bob Newhartdepois de ter “sonhado” a sua vida na segunda série. O objectivo era parodiar uma cena da famosa série Dallas em que uma das personagens centrais aparentemente tinha morrido, até ter sido revelado que a morte tinha sido um sonho.
Mais recentemente, apareceu em alguns episódios da série A Teoria do Big Bang e Jovem Sheldonnas quais interpreta o professor Proton (Arthur Jeffries), um macróbio apresentador de um programa de ciência na televisão que se transforma em animador de festas infantis, papel que lhe valeu o primeiro Emmy da curso. Participou ainda nos filmes Dentro e fora (1997), Legalmente Loira 2 (2003), Duende (2003) e Chefes Intragáveis (2011).
Antes da comédia, Newhart era contabilista em Chicago. “Provavelmente, o melhor parecer que recebi na minha vida foi do director do departamento de contabilidade, o Sr. Hutchinson, creio que da Glidden Company em Chicago, que me disse: ‘Não foste feito para a contabilidade’”, contou numa entrevista.
Ainda nesse trabalho, para passar tempo, começou a gravar conversas ao telefone com um colega (cá começou a teoria de usar um telefone nas actuações) e tentava vendê-las a estações de rádio. Não teve muito sucesso, mas os discos chegaram às mãos da Warner Bros, que passou a representá-lo e inscreveu-o numa noite de comédia em Houston, onde tudo começou.
“Eu não fazia segmento de uma cabala cómica”, escreveu Newhart nas suas memórias. “Mike (Nichols) e Elaine (May), Shelley (Berman), Lenny Bruce, Johnny Winters, Mort Sahl — não nos juntámos todos e dissemos: ‘Vamos mudar a comédia e torná-la mais lenta’. Era exclusivamente a nossa forma de fazer humor. Os miúdos da faculdade ouviam piadas sobre sogras e diziam: ‘Mas que relâmpago é uma sogra?’ O que fazíamos reflectia as nossas vidas e estava relacionado com as deles.”
Bob Newhart nasceu em Chicago a 5 de Agosto de 1929 e frequentou o liceu St. Ignatius e a Universidade Loyola, na cidade onde nasceu. Em 1964, casou com Virginia Quinn, e permaneceu com ela até à sua morte, em 2023. Deixa quatro filhos: Robert, Timothy, Jennifer e Courtney.
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