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Joana Marques Vidal morreu, esta terça-feira, no Hospital de São João, no Porto, onde estava há várias semanas em coma. O Presidente Marcelo lembra que ainda “há duas semanas, acompanhou, a sua luta pela vida”, a luta de uma mulher que “desempenhou um relevante papel na sociedade portuguesa”.
A ex-procuradora-Universal da República, Joana Marques Vidal, morreu esta terça-feira, aos 68 anos, no Hospital de São João do Porto. A informação foi avançada pelo jornal Observador, junto de manancial próxima da família, e confirmada pela SIC.
O corpo da magistrada do Ministério Público e procuradora-Universal Adjunta Jubilada vai estar em câmara ardente esta quarta-feira, entre as 14:00 e as 22:00, na freguesa de Pedaçães, concelho de Águeda.
As cerimónias fúnebres decorrerão em Aveiro, localidade onde a ex-procuradora-Universal da República será cremada.
Ou perfil de Joana Marques Vidal
Luís Garriapa, editor de Sociedade da SIC, salientou que toda a curso de Joana Marques Vidal foi feita no Ministério Público, tendo exercido o incumbência “sempre de forma muito correta”.
“Foi uma mulher discreta e sempre muito vista pelos magistrados”, acrescentou o jornalista.
Joana Marques Vidal nasceu a 31 de dezembro de 1955, em Coimbra. Exerceu funções uma vez que representante do Procurador-Universal da República no Ministério Público do Tribunal Constitucional entre novembro de 2018 e maio de 2021, tendo antes, entre outubro de 2012 e outubro de 2018 desempenhado o incumbência de Procuradora-Universal da República (PGR).
Licenciada em Recta pela Faculdade de Recta da Universidade de Lisboa, (1973/1978), Joana Marques Vidal frequentou o 1.º Curso de Pós-Graduação de Proteção de Menores, Prof. Doutor F. M. Pereira Coelho, do Meio de Recta da Família, da Faculdade de Recta da Universidade de Coimbra e o Curso de Pós-Graduação “Jornalismo Judiciário” da Universidade Lusófona de Lisboa.
Do vasto currículo de Joana Marques Vidal fazem ainda segmento a presidência da Direção da APAV-Associação Portuguesa de Base à Vítima desde janeiro de 2007 até outubro de 2012, a vice-presidência da Direcção da Associação Portuguesa para o Recta dos Menores e da Família – Crescer Ser até outubro de 2012, e foi ainda membro da Direção e Presidente da Reunião-Universal do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público.
Presidente destaca papel “relevante” de Joana Marques Vidal
O encarregado de Estado afirma que “Joana Marques Vidal desempenhou um relevante papel na sociedade portuguesa, uma vez que jurista ilustre, magistrada com profundas preocupações sociais e funções de liderança, nomeadamente enquanto Procuradora-Universal da República”, lê-se na nota da Presidência da República.
“Granjeou o reverência e o esteio de pares, subordinados e da sociedade em universal, nunca deixando de se destinar a uma pedagogia democrática, com destaque para a participação cívica e a resguardo dos direitos fundamentais, neles avultando o papel da mulher e a resguardo dos mais frágeis e discriminados”, destaca o Presidente Marcelo.
A terminar a nota de tarar, Marcelo recorda que “ainda há duas semanas, acompanhou, no Porto, a sua luta pela vida”, apresentando hoje “à Família e aos muitos Amigos e Companheiros de jornadas os mais emocionados sentimentos”.
Primeiro-ministro destaca cultura e capacidade de Joana Marques Vidal
O primeiro-ministro lamentou a morte da ex-procuradora-geral da República, destacando a cultura e a capacidade de Joana Marques Vidal durante o tirocínio do procuração de 6 anos.
“Foi, entre outras coisas procuradora-geral da República, mas teve uma curso preenchidíssima em áreas que por vezes passam ao lado das pessoas, uma vez que a proteção de crianças em risco, de pessoas mais vulneráveis.”
Porquê PGR, considerou, deixou “muito boa memória pela sua cultura e pela capacidade com que exerceu o seu procuração”.
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