Março 20, 2025
Morreu o realizador António-Pedro Vasconcelos, aos 84 anos

Morreu o realizador António-Pedro Vasconcelos, aos 84 anos

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Morreu esta quarta-feira, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, António-Pedro Vasconcelos, realizou que garantiu alguns dos maiores sucessos do cinema português. O também redactor e professor tinha 84 anos e não resistiu a uma pneumonia.

A notícia da morte foi avançada nas redes sociais por João Soares, ex-presidente da Câmara de Lisboa, e confirmada posteriormente pelo Expresso e por um enviado da família.

Ana Baião

“A família de António-Pedro Vasconcelos informa que o nosso A-PV partiu esta noite, a poucos dias de completar 85 anos de uma vida maravilhosa. Hoje, mais do que nunca, temos a certeza de que o nosso A-PV, que tanto compromissos para que todos fôssemos mais justos, mais corretos, mais conscientes, sempre tão sérios e dignos porquê ele, será sempre um Imortal”, pode ler-se no texto citado pela Lusa.

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António-Pedro Vasconcelos assinou alguns dos maiores sucessos do cinema português, nomeadamente “O Lugar do Morto”, de 1984, “Jaime”, em 1999, “Os Imortais”, de 2003, e “Call Girl”, em 2007. O seu O primeiro filme de ficção foi “Perdido por século…”, de 1973, depois uma aproximação à sétima arte que se deu por via da sátira, que escreveu em vários jornais e revistas. Em 1992 foi agraciado com o proporção de Grande-Solene da Ordem do Infante D. Henrique. Deixa porquê último filme “KM 224”, estreado em 2022.

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Protector de um cinema popular, foi agraciado com prémios consideráveis, entre os quais vários Globos de Ouro da SIC e prémios Sophia. Com “Jaime”, pelos quais recebeu o Orbe de Ouro de melhor filme e melhor realizador, recebeu também a Valva de Prata do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, em Espanha.

Ana Baião

Nascido em Leiria a 10 de Março de 1939 (completaria 85 anos nascente domingo), destacou-se ainda, nos últimos anos, pela resguardo da manutenção da TAP na esfera do Estado, integrando a Associação Peço a Vocábulo, que se opõe à privatização da companhia aérea. Politicamente próximo do PS, foi apoiante de Mário Soares nas suas campanhas presidenciais. Foi também comentador desportivo durante vários anos, assumindo a sua paixão pelo Benfica.

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