Maio 9, 2025
Morreu Quincy Jones, lendário produtor de “Thriller” de Michael Jackson
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“A música era a única coisa que eu podia controlar. Era o único mundo que me oferecia liberdade”afirmou Quincy Jones na sua autobiografia.

Nascido em Chicago, no Estado americano de Illinois, em 14 de março de 1933, as primeiras memórias musicais de Quincy Delight Jones Jr. foram os hinos religiosos que a mãe, Sarah Frances, cantou.

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Aos sete anos, Jones teve a mão internada com diagnóstico de esquizofrenia e sentiu que o mundo tinha ficado “sem sentido”. Quando adolescente, ele se envolveu com gangues de Chicago até descobrir seu gosto em tocar piano na casa de um vizinho.

“Foi quando comecei a encontrar paz. Ele tinha 11 anos. Sabia que isso era para mim. Para sempre”, escreveu na autobiografia “Q” (inédita em Portugal), citada pela Pedra rolando.


A música entranhou-se. Passou depois a interessar-se pelo som do trompete. Foi quando conheceu e tornou-se amigo do então jovem músico Raio Carlos.

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Jones foi um dos primeiros executivos negros a prosperar em Hollywood. Estudante de música em Seattle e depois em Boston, mudou-se para Nova Iorque, onde tocou com Elvis Presley e conheceu nomes maiores do jazz como Charlie Parker e Miles Davis. Com 23 anos, foi diretor musical de Dizzy Gillespie.

Na década de 1960, já com a carreira estabelecida, tornou-se vice-presidente da gravadora Mercury. Em 1971, ele se tornou o primeiro diretor musical negro de uma cerimônia do Oscar.

O músico e produtor acumulou um vasto catálogo que inclui alguns dos momentos mais notados da música norte-americana. Durante a carreira alcançou uma extensa lista de prêmios, com 28 Grammys, dois Óscares honorários e um Emmy.“Filme de ação”. Grammy em 1984

Jones foi responsável por produzir alguns dos álbuns de maior sucesso de Michael Jackson: “Fora da parede” (1979), “Filme de ação“(1983) e”Ruim” (1987). Estes foram os primeiros discos do “Rei do Pop”, já a solo, após o grupo The Jackson Five, que integrava com os irmãos.

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O álbum “Filme de ação” vendeu mais de 20 milhões de cópias apenas no ano de lançamento e, desde então, figura entre os discos mais vendidos de todos os tempos. Entre várias ideias de Jonesestavam o convite ao ator Vincent Price para a introdução da faixa-título e o solo do guitarrista Eddie Van Halen, em “Cai fora“.

 


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“Nós somos o mundo”, em 1985


Quincy Jones assinou a produção musical de “Nós somos o mundo”em 1985, que reuniu artistas norte-americanos para single contra pobreza na África. Lionel Richie, que compôs a faixa com Michael Jackson, classificou Jones como o “mestre orquestrador”.

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Além de Michael Jackson e Lionel Richie, a iniciativa teve a participação de 40 artistas, entre os quais Bob Dylan, Billy Joel, Stevie Wonder, Cindy Lauper e Bruce Springsteen.

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No vasto legado de Jones, entre produção e composição estão ainda bandas sonoras premiadas para cinema (como “A Cor Púrpura”) e televisão, a colaborações com Frank Sinatra, Ray Charles, Ella Fitzgerald, Count Basie, Lionel Hampton, Billy Holiday, Louis Armstrong, Tony Bennett, Donna Summer, Sarah Vaughn e centenas de outros artistas.Anos 91, parte Quincy Jones

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O assessor do músico, Arnold Robinson, decarou que Jones morreu rodeado pela família na sua casa em Bel Air, Los Angeles.

“Com corações cheios, mas partidos, devemos compartilhar a notícia do falecimento de nosso pai e irmão Quincy Jones”, disse a família em um comunicado. “E embora esta seja uma perda incrível para nossa família, celebramos a grande vida que ele viveu e sabemos que nunca haverá outro como ele”.

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Relembra-se Jones como um compositor que afirmava que a música era o único mundo onde encontrava liberdade: “Eu não tinha que procurar por respostas. As respostas não estavam para além do som do meu trompete e das minhas partituras rabiscadas a lápis. A música fez-me completo, forte, popular, autoconfiante”.


c/ agências

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