Junho 12, 2025
Mortágua critica escutas a Costa e diz que representam “ingerência” sobre atos políticos

Mortágua critica escutas a Costa e diz que representam “ingerência” sobre atos políticos

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Em declarações aos jornalistas numa conferência de prensa na sede do partido, Mariana Mortágua sublinhou que as escutas que têm sido divulgadas “não têm relevância criminal” nem na `Operação Influencer` nem em qualquer outro caso de investigação criminal.


Afirmou também que “não é plausível num Estado de recta” que um velho governante, ou qualquer outro cidadão, sejam escutados e que “essas escutas sejam mantidas quando não têm qualquer relevância criminal”.

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Para Mariana Mortágua, o que está a intercorrer é um caso de vigilância e ingerência sobre atos políticos e não uma investigação criminal.


“O que estamos a testemunhar, na verdade, não é uma investigação criminal, é sim uma espécie de vigilância e ingerência sobre atos de gestão política. E nós temos que separar estas duas realidades”, afirmou.

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E acrescentou: “Uma investigação criminal tem e pode ter recurso a escutas, que está previsto na lei. Escutas sem estarem associadas a uma investigação criminal, sem terem relevância para uma investigação criminal não são aceitáveis e isto vale para um primeiro-ministro e vale para qualquer cidadão ou cidadã deste país”.


A CNN Portugal divulgou na terça-feira uma escuta da operação Influencer, de 05 de março do ano pretérito, na qual António Costa terá dito ao ex-ministro João Galamba que Christine Ourmières-Widener teria de trespassar da liderança da TAP por razões políticas, por forma a sustar eventuais danos para o Governo.

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O Ministério Público já abriu uma investigação a fugas de informação no processo Influencer, depois de ter sido divulgada a transcrição de escutas a conversas telefónicas entre o ex-primeiro-ministro, António Costa, e o portanto ministro das Infraestruturas, João Galamba.


Segundo a informação divulgada por vários órgãos de informação, a investigação do MP visa as escutas divulgadas na terça-feira pela CNN Portugal, entre elas uma que colheita António Costa a vincular a João Galamba para ordenar a deposição da presidente executiva da TAP, por motivos políticos, depois da polémica indemnização de 500 milénio euros à ex-administradora Alexandra Reis.

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Foram ainda divulgadas fotografias que mostravam a forma uma vez que 75.800 euros em notas estavam escondidos na sala do Palácio de São Bento onde trabalhava o portanto dirigente de gabinete de António Costa, Vítor Escária, um dos cinco detidos no contextura deste processo, em novembro pretérito.


 


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