Março 19, 2025
Mortágua vê “porta ocasião” a entendimentos entre o BE e o PAN – Observador

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Sousa Real diz que esquerda pode formar coligações negativas e teme que Montenegro use temas porquê monstruosidade e eutanásia porquê “moeda de troca”

À saída da reunião com o Conjunto de Esquerda, Inês Sousa Real diz que o encontro foi importante para encontrar “convergência em prometer que os direitos adquiridos não servem porquê moeda de troca” e que não há “retrocesso na eutanásia ou na interrupção voluntária da gravidez” , ou muito estar bicho, ou resguardo do envolvente”.

O que o PAN teme, e o que quer impedir que isso aconteça, é que Montenegro “ponha em razão estes direitos adquiridos e use porquê moeda de troca para prometer a segurança governativa”. Para o PAN, é preciso “prometer que o progresso não fique disposto em razão”.

Questionada sobre as matérias que Pedro Nuno Santos admitiu ontem viabilizar através de um hipotético Orçamento retificativo da AD, relativa aos aumentos em várias carreiras, o PAN lembra que já defendeu o mesmo, parecendo sugerir que pode estar de negócio com essas medidas em concreto, mas sem confirmar que acompanharia a viabilização de um documento desse tipo por inteiro. “Lamentamos que PS e PSD não nos tenham escoltado estas matérias”, atirou. “Esse caminho tem de ser feito mas não pode ser cavalo de tróia para retrocessos civilizacionais, porquê o IVA das touradas (mais insignificante) ou as borlas fiscais para quem polui”.

Dizendo que o PAN irá discutir a sua posição relativa a eventuais retificativos na sua Percentagem Política Pátrio, o líder do PAN prometeu estar “sempre ao lado dos profissionais”, votando “favoravelmente” o que avançará essas carreiras, mas avisando sempre que “os direitos das pessoas não podem ser jogados politicamente ou moeda de troca”.

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Sobre o Chega, Sousa Real disparou: “Vimos crescer uma força antidemocrática e que fere os princípios do estado de Recta democrático”. E sobre a revisão constitucional frisou de novo: “Esperamos que seja única e exclusivamente para continuar em direitos e não retroceder”.

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A porta-voz do PAN tem agora esperança de que se possam formar algumas “coligações negativas” no Parlamento para “gerar consensos” em torno da preservação dos direitos fundamentais ou dos apoios sociais e de resguardo do clima. Ainda assim, essas coligações só funcionariam se a direita não estivesse toda de negócio, incluindo o Chega, uma vez que a esquerda tem mais deputados do que AD e IL somados, mas não do que a direita no seu conjunto.


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