Maio 9, 2025
Mutilação Genital e Endometriose é destaque no Prêmio de Jornalismo sobre Dor
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12ª edição do Prêmio de Jornalismo na Área da Dor distingue reportagens sobre Mutilação Genital Feminina e Endometriose, destacando temas cruciais da saúde feminina em Portugal

A 12ª edição do Prêmio de Jornalismo na Área da Dor, iniciativa conjunta da Fundação Grünenthal e da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), distinguiu duas jornalistas por seus trabalhos sobre temas de saúde feminina. A cerimônia de premiação foi realizada no dia 19 de outubro de 2024, na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, durante o IX Encontro de Unidades de Dor da APED.

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O primeiro prêmio, no valor de 2 mil euros, foi entregue à jornalista Maria Moreira Rato por sua reportagem intitulada “Mutilação Genital Feminina”. Este trabalho, desenvolvido para marcar o Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, apresentou uma abordagem abrangente sobre o tema, incluindo entrevistas com uma sobrevivente, profissionais de saúde, ativistas e representantes da Secretaria de Saúde. A reportagem revelou que, entre 2014 e 2022, foram registrados 853 casos de mutilação genital feminina no Brasil, destacando a persistência dessa prática, apesar de ter sido criminalizada no país.

O segundo prêmio, no valor de 1.000 euros, foi concedido à jornalista da RTP Paula Rebelo por sua reportagem “Dor que incapacita e poucos querem ver”. Esse trabalho, que foi transmitido em todos os serviços de notícias da RTP, com destaque no Jornal da Tarde, focou na endometriose. A reportagem abordou o longo tempo de espera para o diagnóstico dessa condição, que pode levar até 10 anos, e descreveu o processo como um verdadeiro calvário para as mulheres afetadas. Paula Rebelo destacou as dores incapacitantes, os diagnósticos errados de depressão e o impacto na fertilidade, ressaltando que, apesar de afetar uma em cada dez mulheres, a endometriose continua subvalorizada tanto pelas próprias mulheres quanto pelos médicos.

Os trabalhos foram avaliados por um júri composto por representantes da Fundação Grünenthal, da APED e do Sindicato dos Jornalistas. Os critérios de avaliação incluíram criatividade, investigação, relevância e qualidade das peças jornalísticas.

Este prêmio anual tem como objetivo incentivar e reconhecer o interesse e a qualidade dos trabalhos jornalísticos dedicados ao tema da dor, promovendo assim uma maior conscientização sobre questões de saúde importantes e muitas vezes negligenciadas.

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PR/HN/MMM

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