Setembro 20, 2024
Nadia Comaneci, a perfeição em forma de 10 que nem os computadores esperavam
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A ginasta romena Nadia Comaneci, de 14 anos, espantou o mundo e entrou na história do desporto mundial ao conseguir, pela primeira vez, o mítico “10” em plenos Jogos Olímpicos de Montreal.

A nota máxima nunca tinha acontecido no mais importante evento desportivo mundial. Estávamos a 18 de julho de 1976 quando a jovem Comaneci conseguiu o “10” na final de paralelas assimétricas.

Ninguém estava à espera, nem o público, nem os juízes, nem os computadores da altura. O que se viu foi “1.00”.

“Não era 10, era um ponto zero porque os computadores não aguentavam. Não estavam preparados para o 10, por isso não programaram um espaço a mais depois da decimal para poderem acomodar o 10. Disseram que era um ponto zero ou cem, o que não significava nada na ginástica”, disse a atleta, anos depois, à CNN.

Foram uns Jogos Olímpicos de sonho para Comaneci. Sete notas “10”, três medalhas de ouro (paralelas assimétricas, trave e “all around”), mais uma medalha de prata na prova de equipas e um bronze no solo.

Nadia Comaneci, que era treinada pela famosa dupla Bela e Marta Karolyi, que “criou” vários campeões mundiais e olímpicos, já não era desconhecida quando chegou ao Canadá para os Jogos Olímpicos: tinha conseguido quatro medalhas de ouro nos Campeonatos Europeus na Noruega em 1975.

Depois, nos Olímpicos de 1980, em Moscovo, a ginasta garantiu ainda mais duas medalhas de ouro, para além de várias em Europeus e Mundiais neste espaço temporal.

Com um currículo invejável, Nadia Comaneci retirou-se da competição em 1981, aos 19 anos.

Saiu cedo de cena, mas também tinha chegado cedo. O gosto pela ginástica nasceu aos seis anos na sua cidade natal, Onesti, quando visitou um ginásio pela primeira vez.

“Não sabia que queria ser ginasta. Adorei o ginásio porque parecia um parque de diversões de alta tecnologia com tapetes e muitas coisas nas quais me podia pendurar”, referiu na mesma entrevista à CNN.

Em 1989, pouco antes da revolução que derrubou Nicolae Ceaucescu, na Roménia, Comaneci desertou para os Estados Unidos, onde abriu uma escola de ginástica.

Anos depois, a ex-atleta contou que é muitas vezes questionada sobre qual é a definição de perfeição, ela que conseguiu o “10”. E responde: “Não é nenhuma, não há definição de perfeição. Numa altura específica, quando tinha 14 anos, fiz algo que as pessoas não esperavam”.

Atualmente, a pontuação é feita de maneira diferente. A nota da execução é combinada com uma nota para a dificuldade. Outra alteração é a idade mínima das atletas: 16 anos.

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