Março 18, 2025
“Não se preocupe com o voto do PS”, diz Pedro Nuno Santos.  Porque?  Porque “PSD e Chega entenderam-se”

“Não se preocupe com o voto do PS”, diz Pedro Nuno Santos. Porque? Porque “PSD e Chega entenderam-se”

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E no primeiro dia do novo o Parlamento está aí a primeira polémica. Motivo: eleição do presidente e vice-presidentes do Parlamento

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, considera que “a grande notícia do dia” é que, enfim, “existe uma maioria de direita que se entende”, assumindo que o Chega e o PSD fizeram um harmonia para elegerem o presidente da A Reunião da República (AR) foi proposta pelos sociais-democratas (José Pedro Aguiar-Branco) e o vice-presidente proposto por André Ventura (Diogo Pacheco de Amorim).

“Uma vez que toda a gente já vê, há um harmonia na direita entre o Chega e o PSD. Não se preocupe com o voto do PS [em José Aguiar-Branco e Diogo Pacheco de Amorim] porque a eleição do presidente está assegurada entre o Chega e o PSD”, disse em declarações aos jornalistas.

Pedro Nuno Santos assinala mesmo que esta é “a grande notícia do dia”: “É que, depois de tanta separação e distanciamento, na primeira urgência o PSD e o Chega entenderam-se”.

Escusando-se a antecipar a posição dos socialistas sobre os candidatos propostos pelo PSD e pelo Chega, Pedro Nuno Santos insiste que o que ficou simples é que “a maioria de direita no parlamento de facto existe quando é necessário”.

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“Não vale a pena estarmos a fazer de conta que não existe uma maioria de direita que se entende. Há uma maioria de direita que se entende e elegeram um presidente [da AR] legitimamente”, assume, acrescentando que, tal porquê já tinha antecipado depois a divulgação dos resultados das legislativas de 10 de março, “há uma viragem à direita clara” no Parlamento, apesar de ter sido sempre “negada pelo PSD”. , poderia-se que o PS vai votar em branco na votação para a eleição de Aguiar-Branco (o BE anunciou voto contra).

O secretário-geral do PS junta-se assim às vozes da esquerda, porquê o Conjunto de Esquerda, PAN e Livre, que assume que há um harmonia entre PSD e Chega para fazerem optar os candidatos propostos por ambos. A coordenadora do BE já revelou que os deputados bloquistas vão votar contra os dois nomes. “José Pedro Aguiar-Branco surge de um harmonia entre o PSD e o Chega. Não votaremos em prol do harmonia entre o PSD e o Chega, nem para presidente da Reunião da República, nem para a vice-presidência”, indicaram aos jornalistas.

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André Ventura anunciou esta manhã que vai propor Diogo Pacheco de Amorim porquê candidato à vice-presidência da Reunião da República, justificando a escolha com “a experiência política” do deputado, mas também porquê “um ajuste de contas com o início da última legislatura, quando a Reunião da República se juntou para boicotar um nome proposto pelo Chega”.

Antes de saber o nome proposto pelo Chega, o ainda líder parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, disse ter oferecido indicação aos 78 deputados do PSD para que “votassem favoravelmente os quatro vice-presidentes” propostos pelos quatro partidos mais votados, inclusive do Chega.

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“Não é uma questão de consenso (…). O entendimento do PSD, mesmo na legislatura anterior, é de que os quatro maiores partidos devem ter um vice-presidente, o PSD, o PS, o Chega e IL. A indicação que eu dei aos 78 deputados do PSD é que votassem favoravelmente os quatro vice-presidentes que vão a votos”, confirmou Joaquim Miranda Sarmento, em declarações à CNN Portugal.

Na segunda-feira, André Ventura anunciou que o PSD vai viabilizar os candidatos propostos pelo Chega para a Mesa do Parlamento e indicou que, “no seguimento desta informação”, iria transmitir aos seus deputados que apoiem também os nomes dos sociais-democratas, inclusive para o incumbência de presidente da AR, que se soube hoje que é José Aguiar-Branco.

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