Março 19, 2025
“Não têm condições nenhumas”: Joana Amaral Dias dorme em tenda em Lisboa para denunciar temática da imigração – Política

“Não têm condições nenhumas”: Joana Amaral Dias dorme em tenda em Lisboa para denunciar temática da imigração – Política

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A cabeça de lista do partido ADN às eleições europeias, Joana Amaral Dias, alertou hoje para a complicação da temática da imigração, enquanto montava duas tendas junto à Igreja dos Anjos, em Lisboa, para invocar a atenção para o problema.

Joana Amaral Dias e o presidente do ADN, Bruno Fialho, estão hoje a pernoitar junto à Igreja dos Anjos, onde estão várias tendas de migrantes sem-abrigo.

“Parece que só podemos falar de imigração se estivermos contra a imigração ou em prol da imigração. A questão é muito mais complexa do que isso. A tónica tem de ser colocada nas condições da sociedade de protecção para receber e integrar estes imigrantes”, salientou a candidata às eleições europeias.

Em declarações aos jornalistas, Joana Amaral Dias acusou “uma certa esquerda” de “penetrar portas” a todos.

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“É um exposição, do ponto de vista humanitário, completamente inadmissível, porque, uma vez que se repara cá, (…) muitas destas pessoas que vêm para países europeus, inclusive para Portugal, com promessas de trabalho, com os olhos cheios de esperança e com dívidas gigantes a redes de tráfico humano, chegam cá, a Lisboa, ou a outro sítio qualquer e não têm condições nenhumas”, afirmou.

“Isto é uma vergonha, é uma vergonha aquilo que se passa cá, é uma vergonha para as pessoas, é infra-humano para as pessoas que estão cá residir, é um indisposição terrível para os moradores. E portugueses e europeus devia-lhes de tapar de vergonha. Nós temos que medir as condições da sociedade de protecção respeitar as pessoas que vêm para cá trabalhar e contribuir para a construção de uma sociedade”, prosseguiu.

Joana Amaral Dias disse ainda que o Pacto em material de Transmigração e Asilo “não resolve nenhuma das situações”.

“Coloca um preço na testa das pessoas, custa 20 milénio euros cada imigrante, que se pode transacionar de um país para o outro e não resolve os problemas das fronteiras, não separa, verdadeiramente, imigrantes por razões económicas, que são muitos dos que estão cá, de pessoas que precisam de asilo”, ressalvou.

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A candidata, que esteve à conversa com alguns migrantes, realçou que a Europa tem de mostrar solidariedade.

“A Europa tem de continuar a ser solidária e tem de continuar a ter dor, uma vez que, aliás, faz segmento do seu ADN, do ADN da Europa, e estamos a falar, portanto, sobretudo, de pessoas que procuram asilo e refugiados, que são pessoas idosas, mulheres, grávidas, crianças, etc. Os imigrantes económicos têm de ser controlados de congraçamento com as necessidades da sociedade de protecção”, sustentou.

Para controlar a situação, Joana Amaral Dia propõe que “se combatam as redes de tráfico ilícito, que continuam a circundar em livre-trânsito, a encher barcos e barcos de pessoas para esvaziar nas costas” da Europa, responsabilizando “as pessoas que o fazem”.

“Por exemplo, organização de George Soros, que continua com a toga das ONG [organizações não governamentais] continua a fazer justamente essa derrama que só pode ser considerada ilícito, desumana. Depois a Europa não pode continuar a produzir guerras em países estrangeiros ou a adornar recursos e depois não esperar que haja pressão imigratória. A grande fatia dos imigrantes que chegam à Europa vem de países que foram mira do imperialismo e do neocolonialismo. Estou a falar da Síria, do Afeganistão, do Iraque”, frisou.

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Em Portugal, as eleições europeias, nas quais serão eleitos 21 dos 720 eurodeputados, realizam-se me 09 de junho e serão disputadas por 17 partidos e coligações: a AD, PS, Chega, IL, BE, CDU, Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Novidade Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP.

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