Março 22, 2025
“Não votar é metermos a cabeça na areia”, diz Marcelo sobre as eleições europeias

“Não votar é metermos a cabeça na areia”, diz Marcelo sobre as eleições europeias

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O presidente da República apelou oriente sábado ao voto nas eleições europeias deste domingo, referindo a prestígio que o ato eleitoral tem numa profundidade em que decorre uma guerra na Europa na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia: “Agora não votar é metermos a cabeça na areia, é perdermos por falta de comparência. Em vez de dizermos o que queremos, de darmos mais força aos nossos representantes na Europa, de darmos mais força à Europa no mundo”.

Numa enunciação em direto a partir do fortaleza de Leiria, às 20h, Marcelo Rebelo de Sousa explicou que a situação hoje na Europa é greve, sobretudo quando comparada com as últimas eleições de 2019. “Amanhã vamos poder votar na Europa que queremos para os próximos 5 anos e oriente voto é muito dissemelhante do voto de 2019. Em 2019 não tínhamos vivido a pandemia nem a crise económica e social que provocou, nem a guerra na Europa envolvendo grandes potências do mundo nem mais outra crise que ainda não acabou porquê não acabou a guerra. Acreditava-se que tudo podia ser mais rápido no desenvolvimento contínuo das economias e na muito maior justiça social corrigindo as desigualdades em que perdem as pessoas no seu dia-a-dia, perdem sempre os mais pobres dependentes e frágeis”.

“Em 2024 vivemos e sabemos aquilo que não vivíamos nem sabíamos em 2019”, acrescentou o encarregado de Estado. “Vivemos o que sabemos ser a situação mais grave na Europa nos últimos 30 anos”.

Referindo que “já votaram antemão mais de 225 milénio portugueses”, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que é provável votar amanhã em mobilidade, “isto é, onde quer que nos encontremos e haja uma troço de voto”.

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“No pretérito temos ligado de menos a estas eleições que no entanto sendo sobre a Europa são também sobre Portugal, sobre nós próprios, a nossa democracia, as nossas condições de vida, a nossa circulação, as nossas comunidades na Europa”, disse também o presidente da República. Agora o que está em desculpa é uma guerra, os seus efeitos e a urgência de prometer o mais rapidamente provável que seja ultrapassado o que vivemos. Agora já não podemos fazer de conta que não há guerra, que nos é indiferente que dure pouco ou muito ou o modo porquê acaba, que ela não nos toca a todos nos preços, nos salários, no tarefa na incerteza sobre o nosso horizonte”.

“Vale a pena desta vez ainda mais do que nunca mostrar que o voto é uma arma, uma arma de liberdade, de democracia, de tranquilidade, a arma que não existia até 1974. Desperdiçá-la é desperdiçar uma oportunidade ainda mais única de construirmos o nosso horizonte. Usá-la neste momento nos 50 anos do 25 de abril e sobretudo num momento crítico para a Europa para Portugal e para todos nós é mais importante, necessário e urgente do que nunca. Usá-la e ir amanhã votar é sermos também nós a determinar esse horizonte”, concluiu.

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