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Bandeiras ao tá, numa jornada audível, com os cânticos de centenas de militantes da CDU a entoarem na última arruada dos comunistas, no Setentrião.
A Rua de Santa Catarina ficou pintada com as cores do partido, ao final da tarde desta quinta-feira. Mas, só durante alguns minutos, já que pouco tempo depois, em sentido contrário viria a descer a comitiva da Federação Democrática (AD), com a presença da presidente da Percentagem Europeia, Ursula von der Leyen.
Numa das principais artérias da cidade “Invicta”, João Oliveira acenava ao lado do secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, que na reta final da campanha tem demonstrado, presencialmente, totalidade escora ao candidato na corrida ao Parlamento Europeu.
O cabeça de lista às europeias aproveitou a plebe, no Porto, para criticar “quem anda a fazer campanha com figurões da União Europeia”, criticando assim a presença de Ursula von der Leyen na campanha da Federação Democrática.
De sorriso no rosto, relaxado, João Oliveira não fugiu à polémica do dia sobre os comunistas. “As políticas de Putin são privatizações, ataques aos direitos dos trabalhadores, à mediação sindical, àquilo que são aspetos fundamentais que fazem segmento da democracia conquistada com o 25 de Abril”, respondeu.
Em desculpa a notícia do jornal europeu Político, que aponta os dois eurodeputados da CDU porquê estando entre os mais alinhados com a Rússia, em Bruxelas, por desde 2020 não terem revalidado nenhuma das 16 resoluções que condenam as ações da Rússia.
Um tópico que mereceu também um glosa de Paulo Raimundo, que disse tratar-se de uma “mentirola”.
“A CDU quer salvar a Europa, por uma Europa de justiça, de paridade para a maioria”, rematou o líder comunista.
O secretário-geral do PCP aproveitou ainda para recorrer mais uma vez ao voto e à coragem “para enfrentar aqueles que se acham donos do país e da Europa”.