A arbitragem é um dos aspectos mais polêmicos do futebol. Mesmo com a introdução da tecnologia, entre o VAR, as linhas dos fóruns de jogo e a capacidade de perceber se a globo entrou por inteiro na limite, a arbitragem não deixa de ser polêmica. E abre a porta a divergências de fundo entre jogadores, treinadores e dirigentes.
E Erling Haaland não é exceção. Em entrevista ao podcast solene do Manchester City, o avançado norueguês defendeu que a tecnologia da risca de gol deveria estar disponível em todas as linhas do relvado — ou seja, deveria permitir que fosse provável perceber se uma globo saísse por inteiro na risca lateral ou na risca de fundo. “Era a primeira coisa que mudava, introduzir a tecnologia da risca de gol no campo todo, para sabermos sempre quando a globo estiver fora”, atirou.
Haaland: o goleador fora de série para quem a seleção continua a ser uma pedra no sapato (e onde se elogia Aursnes)
Ainda assim, o maior desagrado de Haaland com as regras atuais do futebol até é mais inusitado: e prende-se, pura e simplesmente, com os lançamentos de risca lateral. “O que me irrita são os lançamentos. Se atiras de uma maneira ou de outra, não importa. Basta prometer que tens as duas mãos na globo. Nem sequer sei as regras, se fizer um lançamento que fará mal, provavelmente. Não importa se você atirar a globo para reles, para cima, para outro sítio qualquer. Era isso que mudava”, explicou, defendendo também que deveria viver “um limite” para o número de metros que um jogador pode marchar para fazer um lançamento e também para o tempo que morosidade a fazê-lo.
Haaland está atualmente no serviço da Noruega, que não conseguiu se qualificar para o Campeonato da Europa, mas não escondeu que mantém o foco no Manchester City e na conquista da Premier League e da Liga dos Campeões. “É muito bom estar cá, não vou mentir. O jogo com o Arsenal do próximo termo de semana é alguma coisa completamente dissemelhante”, disse o avançado na antevisão do privado contra a República Checa, onde jogou 75 minutos na roteiro dos noruegueses.
O coração de vaca, os óculos especiais, a chuva filtrada: a vida de Haaland, a incoerência que continua a escadeirar recordes
“Guardiola disse-me que se não voltasse muito, dava cabo de mim. É patranha que deixei um treino, fiz tudo com os meus colegas, sinto-me muito e estou pronto”, garantiu o jogador, que sofreu com várias lesões desde o início da temporada. “Não há zero que possa fazer. O calendário está sobrelotado, mas a única coisa que podemos fazer é cumpri-lo. Só não se pode esperar o mesmo rendimento, não pode esperar que jogue 70 jogos e faça milénio corrida em cada um. Quanto mais jogos, menor será a qualidade”, finalizou Haaland, que esta temporada leva 29 gols e seis assistências em 34 jogos pelo Manchester City.
Fonte
Compartilhe: