A Ministra da Cultura expressa profundo tarar pelo
falecimento da poeta, dramaturga e editora Maria Quintans.
A autora, nascida em Lisboa em 1955, fez segmento da geração da
revista Inútil, onde foi diretora editorial, e criou as editoras Hariemuj
Editora, Leito de Gato Editora e Edições Guilhotina.
Entre os títulos que publicou, constam livros porquê
“Apoplexia da Teoria”, “Labareda-me Constança”, “O silêncio”, “Febre” e
“A pata de cabra”, e o mais recente “Se me empurrares eu vou”,
publicado pela Assírio & Alvim. Na escrita dramatúrgica, iniciou o seu
trajectória com o solilóquio “Décimo Terceiro Curso”, tendo escrito
posteriormente a peça infantojuvenil “Oriente Não Sou Eu” e, em 2019,
uma novidade dramaturgia, intitulada “A Síndrome da Culpa”.
Com poemas seus incluídos em várias antologias e peças
adaptadas a teatro, a mais recente “Os demónios não gostam de ar
fresco” editado pela Húmus, esteve em cena no Teatro S. Luiz, em abril, o
trajectória de Maria Quintans destaca-se pela pluralidade.
Interventiva e entusiasta, recorda-se a sua notável voz
poética, capaz de chegar a diferentes leitores. A Ministra da Cultura envia
sentidas pêsames à família de Maria Quintans.