De consonância com a dependência francesa de notícias, a France-Presse (AFP), o número pode, no entanto, ultrapassar largamente o milhar, já que há 1.400 peregrinos desaparecidos que podem ter morrido de calor, muito supra das 240 mortes registadas no ano pretérito e das 922 já contabilizadas oriente ano pela AFP.
A maioria dos peregrinos que morreram durante a romaria a Meca, no oeste da Arábia Saudita, eram egípcios, de consonância com um diplomata arábico citado pela AFP, que assegurou que “todas as mortes devem-se ao calor” na região, onde as temperaturas atingiram hoje os 51,8 graus Celsius.
Os funcionários egípcios na Arábia Saudita “foram informados até agora de 1.400 casos de peregrinos desaparecidos”, já contando com o número de mortos, acrescentou o diplomata arábico.
O novo balanço egípcio eleva para 922 o número totalidade de mortos registados até agora no Hajj, segundo uma escrutinação da AFP baseada em dados fornecidos por vários países.
A romaria deste ano contou com mais de 1,8 milhões de pessoas, na sua maioria estrangeiras.
Para além do grande número de pessoas que percorre os hospitais à procura dos seus familiares, as redes sociais uma vez que o Facebook estão repletas de fotografias de pessoas desaparecidas e pedidos de informação sobre os peregrinos desaparecidos.
Os peregrinos muçulmanos terminaram na terça-feira o Hajj, ou romaria, sob intenso calor do verão com o terceiro dia do apedrejamento simbólico do Diabo e a última circunvalação da Kaaba, em Meca.
O ritual de apedrejamento de três dias em Mina, um sítio deserto nos periferia de Meca, faz segmento dos ritos finais do Hajj e simboliza a expulsão do mal e do vício.
Esta protocolo começou um dia depois de os peregrinos se terem reunido no sábado numa colina sagrada, conhecida uma vez que Monte Arafat.
Os últimos dias do Hajj anual (romaria anual) coincidem com a celebração do feriado Eid al-Adha, em que os muçulmanos comemoram a prova de fé do vaticinador Ibrahim quando “Deus lhe ordenou que sacrificasse o único fruto, abatendo rebanho e animais e distribuindo a músculos pelos pobres”.
O Hajj é uma das cinco mais importantes cerimónias do Islão: os rituais assinalam os relatos do vaticinador Ibrahim e do fruto, o vaticinador Ismail, da mãe de Ismail, Hajar, e do vaticinador Maomé, segundo o Alcorão, o livro sagrado do Islão.
As datas desta romaria sagrada são determinadas de consonância com o calendário muçulmano, que se baseia em ciclos lunares, e os rituais têm-se realizado sob temperaturas escaldantes nos últimos anos, fruto das alterações climáticas.
Em maio, um estudo publicado pela Arábia Saudita alertou que as temperaturas nos locais onde se realizam os rituais aumentam 0,4 graus Celsius de dez em dez anos, o que é agravado pelo facto de dezenas de milhares de peregrinos fazerem a romaria fora do trajectória solene para evitar remunerar as autorizações oficiais, muitas vezes dispendiosas, mas que os impede também, por exemplo, de aquiescer a espaços com ar condicionado no final das orações ao ar livre.