Março 20, 2025
“Nunca cavalgamos descontextualizações feitas para hostilizar outros partidos de esquerda” – Observador

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“Sempre dissemos e a nossa posição nunca mudou desde 2022. O Livre é segmento da solução numa maioria de esquerda e segmento da oposição numa maioria de direita”, afirmou Rui Tavares à margem de uma ação de campanha em Lisboa. O porta-voz do Livre visitou esta sexta-feira a creche Núcleo Infantil Maria de Monserrate onde por semana de quatro dias já foi testado e lamentou a versão feita das suas palavras.

Depois de na quinta-feira ter dito que estaria disponível para “diálogos à direita”, Rui Tavares reforçou que se referia a um diálogo construtivo em questões uma vez que a revisão da lei eleitoral ou da localização do novo aeroporto. O deputado único do Livre defende que a sua posição nunca se alterou e considera que a única diferença “é o contexto político, da campanha e das sondagens, que leva outros ao poder embarcar em interpretações que não são as corretas”.

Nega uma esquerda dividida e garante que “do lado do Livre não há nenhum início de falsa questão que possa produzir mal-entendidos à esquerda”. Mas atira: “Também nunca cavalgamos descontextualizações que foram feitas para hostilizar outros partidos de esquerda”, a asseveração surge depois de Mariana Mortágua pedir que o Livre evitasse “confusões” nesta fundura da campanha.

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Livremente simples que não admite coligação ou pedestal à maioria de direita. “Seremos segmento de uma oposição responsável e dialogante”

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“O Livre é um partido de convergência à esquerda, toda a gente quer ter votos, mas é um partido muito mais cooperativo do que competitivo”, aponta Rui Tavares, que quer evitar “nutrir polémicas estereis”.

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Rui Tavares garante que está “com os pés muito assentes na terreno” e que um voto no Livre serve para três coisas: “Para dotar o partido de um grupo parlamentar, para ajudar a esquerda a lucrar e termos uma maioria de progresso e ecologia e para um objetivo ético-moral de alongar extremistas do poder”. Apela a que a democracia portuguesa “não vá pelo caminho dos EUA e do Brasil” e regista que nesses contextos “houve responsabilidade no sectarismo que divideu progressistas entre si”.

A visitante de Rui Tavares, escoltado do número dois por Lisboa, Isabel Mendes Lopes, ao Núcleo Infantil Maria de Monserrate não foi escolhida ao eventualidade. “Decidimos fazer a visitante a um dos setores em que se dizia que seria mais difícil implementar a semana de quatro dias“, disse o porta-voz do Livre, notando que mesmo “uma forma de trabalho muito dissemelhante é provável, com as técnicas de gestão adequadas, as equipes organizadas em-se de forma a que as pessoas tenham mais tempo livre e que fiquem mais descansadas ”.

“No setor da puerícia esta eficiência também se mede no bem-estar, segurança e desenvolvimento pleno das crianças, que teve uma magnífico avaliação neste exemplo”, assegura. O projeto piloto implementado no núcleo infantil começou em junho de 2023 e durou seis meses, com uma pausa em agosto e setembro, o primeiro por ser mês de férias de verão e o segundo por ser preciso prometer a integração das crianças no novo ano escolar.

Carla Monteiro, uma das educadoras de puerícia da creche diz que ganhou “tudo” com esta experiência. “É hum muito estar enorme, consigo dar mais atenção aos meus filhos e fazer coisas com eles no ‘dia de folga’ que antes não teria possibilidade de fazer, uma vez que ir buscá-los e levá-los à escola e ainda participar nas atividades escolares deles”, partilha. A trabalhadora da creche escolheu a quarta-feira uma vez que o dia de “folga” e diz que a semana se torna menos pesada, com quatro dias de trabalho separados por uma folga no meio da semana. “Sou apologista de continuar”, afirma.

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O projeto-piloto já terminou, mas desde o início do ano que, graças à contratação de uma novidade funcionária, foi provável manter uma semana de quatro dias quinzenalmente. Rui Tavares destaca leste caso de sucesso e diz que é preciso “continuar a testar para depois legislar”, garantindo que esta será uma transição no envolvente laboral que traz “ganhos para toda a gente”.

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