Pedro Nuno Santos recusa a teoria de estar a passar por um “processo de moderação” e explica porquê, em entrevista ao podcast “Perguntar não ofende” do comentador Daniel Oliveira: “Porque nunca fui esquerdista. Fui sempre social-democrata”. Ainda assim, é à esquerda que o candidato à liderança do PS vê a única solução para, se for a votos nas legislativas, ter um espeque maioritário no Parlamento. Rejeita por completo fazer um concórdia com o PSD, “seja de incidência parlamentar ou não”, revelando-se mesmo um “competidor do conjunto médio” e acusando o atual PSD de ser “mais radical” do que o liderado por Passos Coelho.
A resposta sai na ponta da língua, preparada para atirar quando a pergunta é sobre a acusações de radicalismo, mas também sobre as manobras que tem feito ultimamente ao surgir ao lado das figuras mais conotadas com a superfície moderada do PS, uma vez que Francisco Assis ou Álvaro Venustidade. “Não passei por nenhum processo de moderação porque nunca fui esquerdista, sempre fui social-democrata”. “O problema”diz Pedro Nuno na entrevista, é possuir em Portugal “um partido de direita que usa a designação de social-democrata. Isso confunde muita gente”, resume na tentativa de contrariar que esteja a “perder as convicções”.
“Fiz todo o meu trajectória no PS. Não padeço desse mal”. A tirada do socialista vem em reposta ao entrevistador que foi, em tempos dirigente do Conjunto de Esquerda, ao mesmo tempo que diz que um pretérito desses também não é um problema. “Não mudei zero do que penso, nem um milímetro do meu pensamento”, foi assegurando ao mesmo tempo que recusa o rótulo de radical.
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