O tenista português Nuno Borges confessou esta sexta-feira ter “cumprido mais um objetivo”, ao derrotar o cazaque Alexander Bublik, 15.º cabeça de série, para se qualificar pela primeira vez para a terceira ronda de um Masters 1.000, em Roma.
“Mais um objetivo cumprido, é ótimo estar a competir nestes torneios e lucrar encontros cá é muito gratificante. Dá-me sempre mais crédito lucrar aos melhores”, avançou o maiato, em declarações à filial Lusa.
O número um pátrio e 53 do mundo superou Bublik, 17.º posto no ranking ATP, por duplo 6-4, superando o seu melhor resultado em torneios de categoria Masters 1.000, depois da presença na segunda ronda precisamente no Mesada Italico na temporada passada.
“Houve uma troca de ‘breaks’ a meio do primeiro se’, muito perigosa, ele é um jogador que varia imenso o jogo e nunca sabemos o que esperar. De repente, faz-me dois ases, depois joga lentamente, é imprevisível. De qualquer maneira, senti que fiz um bom encontro”, analisou Borges.
Apesar de não considerar o cazaque “claramente predilecto nestas condições”, o jogador do Núcleo de Sobranceiro Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis defende que pode ter beneficiado com o facto de o torneio ser jogado em terreno batida.
“Acho que o jogo dele deve adaptar-se melhor a piso rápido, eu paladar mais de terreno batida, o que se calhar tornou o jogo mais favorável para o meu lado. O público estava 100% para o lado dele e não foi tão fácil gerir isso, mas já é um pouco a que estou habituado. Acho que fiz o que foi preciso, respondi muito muito e joguei muito nos momentos decisivos, portanto estou contente”, sublinhou.
Na terceira ronda, Nuno Borges vai defrontar o vencedor do encontro entre o neerlandês Tallon Griekspoor, 23.º cabeça de série e 26.º jogador mundial, e o ‘qualifier’ italiano Francesco Passaro (240.º).