A RTP confirmou que Nuno Rebelo de Sousa é arguido no processo das gémeas luso-brasileiras.
A RTP apurou que Nuno Rebelo de Sousa é arguido neste caso em que se reuniu com António Lacerda Sales, o idoso secretário de Estado da Saúde, também ele arguido neste caso.
Hoje, o fruto do Presidente da República comunicou à Percentagem Parlamentar de Questionário sobre o caso das gémeas que não pretende prestar esclarecimentos, admitindo todavia estar presente em audição, segundo um documento ao qual a Lusa teve hoje chegada.
Em desculpa está o tratamento hospitalar (em 2020) de duas crianças gémeas residentes no Brasil que adquiriram nacionalidade portuguesa e receberam no Hospital de Santa Maria (Lisboa) o medicamento Zolgensma. Com um dispêndio de dois milhões de euros por pessoa, oriente medicamento tem uma vez que objetivo controlar a propagação da atrofia muscular espinal, uma doença neurodegenerativa.
O caso foi divulgado pela TVI, em novembro pretérito, e está ainda a ser investigado pela Procuradoria-Universal da República e a Inspeção-Universal das Atividades em Saúde já concluiu que o chegada à consulta de neuropediatria destas crianças foi ilícito.
Também uma auditoria interna do Hospital Santa Maria concluiu que a marcação de uma primeira consulta hospitalar pela Secretaria de Estado da Saúde foi a única exceção ao cumprimento das regras neste caso.
Em 04 de dezembro do ano pretérito, o Presidente da República confirmou que o seu fruto, Nuno Rebelo de Sousa, o contactou por email em 2019 sobre a situação das duas gémeas luso-brasileiras com atrofia muscular espinhal que depois vieram a receber no Hospital de Santa Maria um tratamento com um dos medicamentos mais caros do mundo.
Nessa ocasião, Marcelo Rebelo de Sousa deu conta de correspondência trocada na Presidência da República em resposta ao seu fruto, enviada à Procuradoria-Universal da República, e defendeu que deu a esse caso “o despacho mais neutro”, igual a tantos outros, encaminhando esse dossiê para o Governo.
c/ Lusa