Isso acarretou uma mudança nas causas de morte: doenças relacionadas ao envelhecimento, uma vez que cancro, doenças cardiorrespiratórias e crônicas, passaram a ser as maiores causas de óbito, ultrapassando as mortes por doenças infecciosas, respiratórias e parasitárias.
Dessa forma, a taxa de mortalidade universal caiu pela metade em somente 20 anos: foi de 20,9 óbitos por milénio habitantes, em 1940, para 9,8 em 1960.
Em 2015, ela ficou em 6,08. Já a expectativa de vida, que era de 45,5 anos em 1940, chegou a 75,5 em 2022 para ambos os sexos.
As campanhas de vacinação em tamanho, programas de pré-natal e amamentação materno, por sua vez, corroboraram com a redução da mortalidade infantil. O índice de óbitos de crianças até um ano era de 146 mortes para cada milénio nascidas vivas em 1940. Em 2015, o indicador de era de 14 para cada milénio. Em 2021, foi de 11,2.
Outro fator que impulsionou o envelhecimento populacional foi a queda na feracidade, que o IBGE atribuiu à maior escolarização das mulheres. Desde os anos 1960, o entrada à instrução foi ampliado com a massificação do ensino universitário. Outrossim, houve a disseminação de métodos anticoncepcionais, uma vez que a pílula, e as mulheres passaram a diar a maternidade.
A feracidade no Brasil passou de 6,28 filhos por mulher, em 1960, para 1,9 fruto por mulher em 2010, e 1,76 em 2021. Em 50 anos, a queda dessa taxa foi de 70%, segundo o IBGE.