Março 21, 2025
“O caminho de reforma do Papa Francisco deve continuar”

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Movimento Nós Somos Igreja

Papa Francisco sauda os participantes numa audiência geral.  Foto Vaticano Mídia

Papa Francisco sauda os participantes numa audiência geral.  Foto Vaticano MídiaPapa Francisco sauda os participantes numa audiência geral.  Foto Vaticano Mídia O “caminho de reforma” iniciado por Papa Francisco, que inclui o processo sinodal em curso, “deve ser continuado para que se torne irreversível”, defende o movimento We Are Church. Foto © Vaticano Media

É preciso que “todos os membros da Igreja, em todos os níveis” permaneçam “fiéis ao caminho de reforma urgentemente necessário iniciado por Francisco”, apela o movimento We Are Church International (presente em Portugal com o nome Nós Somos Igreja), numa enunciação divulgou a propósito do 11º natalício do pontificado, que se assinala esta quarta-feira, 13 de março.

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“Nos onze anos de seu pontificado até agora, o Papa Francisco trouxe à Igreja Católica Romana o nível mundial de volta ao curso teológico do Concílio Vaticano II, que seus dois antecessores haviam ignorado largamente. Oriente caminho de reforma urgentemente necessário, que inclui em privado o Processo Sinodal Mundial de 2021 a 2024 iniciado por Francisco, deve ser continuado para que se torne irreversível. Reconhecemos também o seu ousado compromisso social e ecológico”, destaca o texto, assinado por Colm Holmes e Martha Heizer, respetivamente presidente e vice-presidente da We Are Church International.

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Para o movimento, “a atual polarização agressiva dentro da Igreja mostra quão importante é restabelecer a sinodalidade porquê uma forma de vida e liderança eclesial que existia na Igreja primitiva”. Reconhecendo que “o processo de reforma do Papa Francisco já mudou fundamentalmente” na Igreja, o movimento considera que “a crise” dentro da mesma “está longe de terminar e há uma potente resistência ao curso de reforma do Papa Francisco, que era anteriormente inimaginável ”.

“É agora uma questão de suportar estas suportadas e superar divisões se a nossa Igreja quiser ser verdadeiramente católica, ou seja, inclusiva”, conclui a enunciação, lembrando que “as revelações sobre a violência místico e sexualizada e o seu encobrimento estão a fugir a complementar da Igreja Católica em cada vez mais países”. É preciso, por isso, “abordar as questões sistémicas: o agravo do poder clerical, a subordinação das mulheres e a fundamento sexual ultrapassada”, defende o Somos Igreja.

O movimento foi fundado em Roma em 1996 e é hoje uma coligação global de grupos nacionais de reforma da Igreja, assumindo-se porquê “hipotecado na renovação da Igreja Católica Romana com base no Concílio Vaticano II (1962-1965) e no espírito teológico desenvolvido a partir dele”.

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