Pelo menos quatro pessoas morreram e 15 feridas, no seguimento do incêndio que eclodiu quinta-feira à tarde num prédio residencial de 14 andares na cidade de Valência, em Espanha. O lume começou por volta das 17h30 e de congraçamento com os relatos da prelo espanhola, alastrou-se a todo o prédio em muro de meia hora. As autoridades admitem que entre nove a 15 pessoas continuam desaparecidas.
Na manhã desta sexta-feira, seis pessoas continuaram hospitalizadas, cinco das quais bombeiros, com queimaduras e alguns traumatismos, mas sem correrem transe de vida, segundo o presidente da Generalitat Valenciana, Carlos Mazón.
Citadas pela filial de notícias espanhola EFE, as autoridades indicaram que os primeiros bombeiros a chegar ao prédio em chamas em Valência “aguentaram o mais que puderam” para alertar os moradores que se encontravam no prédio. Os bombeiros conseguiram chegar ao 12.º caminhar do prédio de 14 andares, que foi completamente queimado pelo lume. O prédio ardeu durante várias horas a altas temperaturas, o que provocou um fumo preto, denso e grosso e a queda, para a rua, de detritos queimados.
Porquê é que o incêndio se propagava tão depressivo?
O material utilizado na frontaria está a ser assinalado uma vez que a desculpa mais provável para a velocidade com que as chamas se propagam, uma situação que terá sido agravada pelo vento que se registou durante a tarde.
Testemunhas no lugar ouvidas pelos meios de informação e vídeos divulgados nas redes sociais, apontaram que o incêndio começou no 4.º caminhar, num momento de vento poderoso em Valência, e alastrou-se a todo o prédio em menos de meia hora, aparentemente, pela frontaria, de onde saltaram placas metálicas por trás das quais pareciam ter um material rapidamente inflamável.
De congraçamento com o jornal “La Vanguardia”, a vice-presidente do Escola de Engenheiros Técnicos Industriais de Valência Esther Puchades confirmou que o prédio continha poliuretano, um material altamente inflamável, e apontou-o uma vez que complicações da propagação do incêndio.
A administradora do imóvel frisou a rapidez com que a situação escalou. Segundo o quotidiano ‘El País’, Adriana foi alertada por um vizinho de que havia lume no apartamento 86 e avisou nesse momento os bombeiros. “Foi super rápido. Não há instalação de gás, não sei qual pode ser a desculpa, não entendo. Não vivia ninguém nessa habitação”, disse na noite de quinta-feira.
Várias pessoas doam roupas e cobertores aos moradores afetados pelo incêndio que destruiu dois blocos de apartamentos residenciais em Valência
EPA/Biel Alino
É provável entrar no prédio?
Os bombeiros de Valência estão a resfriar o prédio que ardeu na quinta-feira e ainda não se sabem quando é que os serviços de emergência espanhóis vão poder aquiescer ao seu interno. Apesar do jornal “La Vanguardia” ter noticiado que fontes dos bombeiros revelaram dúvidas de que seria provável aquiescer ao prédio até domingo, o jornal “El País” noticiou que a percentagem judicial já acedeu ao prédio integrado pelos bombeiros – embora somente até ao terceiro caminhar , oferecido que as temperaturas elevadas não permitem chegada aos restantes.
Segundo as imagens transmitidas pelas televisões, a torre de 138 apartamentos, de construção recente, foi destruída pelo lume, tanto a frontaria uma vez que o interno, restando quase só a estrutura do ‘esqueleto’ do prédio.
Que esteio estão recebendo as pessoas?
No seguimento do incêndio foram instalados pontos de ajuda aos familiares dos desaparecidos e às pessoas que perderam as casas no incêndio, e nesta sexta-feira o governo lugar anunciou apoios habitacionais e financeiros às famílias afetadas pelo incêndio.
Foi aprovada uma atribuição de entre 6000 e 10 milénio euros para necessidades básicas das famílias e será colocada à disposição destas pessoas um prédio residencial que a Câmara Municipal de Valência adquiriu recentemente. “São 131 casas que têm luz, chuva e eletrodomésticos e estão a ser equipadas e preparadas com tudo o que é necessário”, disse o presidente da Câmara, citado pelo jornal “El País”. Ou por outra, as autoridades decretaram luto na cidade até ao dia 26 de fevereiro e cancelaram todos os eventos oficiais.
Por sua vez, o Escola Solene de Psicologia da Comunidade Valenciana disponibilizou séquito psicológico a todas as pessoas afetadas pelo incidente, ativando os protocolos internos para que os profissionais especializados em emergências possam dar esteio às vítimas e familiares, escreveu o quotidiano ‘El Secreto’. De congraçamento com o jornal, as medidas sociais avançadas pelo governo lugar também incluem esteio psicológico permanente ao longo dos próximos meses, muito uma vez que prioridade na realocação de pessoas vulneráveis que precisam de chegada a uma residência ou núcleo de dia.
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