Tom Cruise é um daqueles nomes que é praticamente impossível nunca ter ouvido — a menos que você viva em um mundo em que Hollywood não significa zero. O planeta começou cedo, ainda quando havia completado de se formar no Ensino Médio. Debutou em ‘Paixão Sem Término’, filme de romance de 1981, quando contracenou com a própria Brooke Shields, maior estrela teen da idade. Dali em diante nunca mais soube o que era o anonimato. Tom, nascido em Novidade York, passou a estrelar grandes sucessos, porquê o que o fez seu nome invocar a atenção dos produtores, a comédia juvenil ‘Negócio Aventuroso’, de 1983.
Até que finalmente viesse a se tornar notoriedade de nível sumo de Hollywood, em 1986, com o lançamento de ‘Top Gun – Ases Indomáveis’, Cruise esteve em outros vários projetos. E é nesse período entre ‘Negócio Aventuroso’ e ‘Top Gun’ (dois de seus maiores sucessos e grandes representantes da primeira temporada de sua curso), que o grande remorso de Tom se encontra. Hoje, o filme é até muito reconhecido — principalmente por sua icônica representação de um dos personagens mais lembrados da história da humanidade, mas na idade, não foi lá um grande acerto mercantil.
O filme todo ficou ofuscado na história do cinema por um único personagem que o compõe (e que nem é o protagonista). O longa de fantasia de Ridley Scott virou, para muitos, simplesmente o ‘filme do diabo’, uma vez que é o icônico Tim Curry quem dá vida ao Lorde das Trevas — a própria representação do ‘coisa ruim’, em sua rouparia mais clássica: vermelho, de cornos e completamente terrível.
Mas o filme é muito mais que uma simples representação do inferno e de seu líder maior. Se você não se lembra mais, ‘A Mito’ acompanha o jovem e puro Jack (interpretado por Tom Cruise) ao ser obrigado a reunir forças dele mesmo, e de todas as criaturas mágicas da floresta encantada onde vive, para resgatar sua namorada, a Princesa das Fadas, Lili, das mãos do maligno Lorde das Trevas, que planeja estancar o mundo com a noite eterna depois massacrar dois unicórnios.
É evidente que o tempo tratou de cuidar da reputação do filme, com o passar dos anos. Hoje, nascente é um dos maiores clássicos revisitados da dezena de 1980, e é uma memória de puerícia de muitos adultos entre os 40 e tantos anos, que viveram grandes sustos com Tim Curry porquê o próprio diabo. Mas em 1985, ninguém (isto é, a sátira) teve dó de ‘A Mito’; muito menos o próprio protagonista, Tom Cruise.
“‘A Mito’ foi uma coisa muito interessante. Não sei porquê o Harrison Ford fez tantos filmes desse tipo. Quer manifestar, eu fiz ‘A Chance’ [filme teen de 1983] e pensei: ‘Ok, eu já fiz os dois extremos da vida escolar. Eu já fiz isso’. Em ‘A Mito’ eu sou um personagem mágico, Jack O’ The Green. Os cenários eram gigantescos. Às vezes estávamos trabalhando em uma cena que poderia insistir uns 30 segundos, mas que demorava uma semana inteira para ser gravada. É impressionante, é lindo e poético, e na maioria das vezes eu olhava para um pedaço de fita preta e tinha que imaginar tudo isso acontecendo. Foi emocionante, mas mesmo assim eu queria fazer um tanto porquê ‘Top Gun’”, declarou à idade.
Pouco antes, entretanto, para uma revista de cultura bastante conceituada, o planeta de ‘Missão Impossível’ não mediu as palavras para testilhar o clássico de Scott — que por si só já carregava grandes polêmicas: principalmente por seu grande tardança na estreia, causado pelas correções pedidas pelo próprio estúdio, que, segundo o próprio Cruise, julgavam ‘A Mito’ porquê um filme ‘muito romântico’.
“Eu nunca mais quero fazer outro filme porquê esse”, declarou simplesmente meses depois o filme ter sido lançado e o fracasso de bilheteria ter jogado Ridley ao fundo do poço por alguns anos. Tom não quis nem esperar o luto passar, já foi direto em sua enunciação. Talvez por isso, na próxima, ele foi tão suave: na corrida para se tornar um planeta, uma notoriedade de reverência, muito verosímil que seus agentes tenham lhe pedido para ‘segurar a língua’ da próxima vez que fosse exprimir suas opiniões sobre seu projeto anterior.
A jogada de marketing deu claro, e ‘Top Gun — Ases Indomáveis’ lançou Cruise porquê um dos principais galãs dos anos 1980, que na dezena seguinte viria a se tornar um dos homens mais famosos do mundo e o responsável por alguns dos maiores sucessos daquela dezena. Não por eventualidade trabalhou com grandes nomes a partir daí: Martin Scorsese em ‘A Cor do Quantia’ em 1986, Oliver Stone em ‘Nascido em 4 de Julho’ três anos depois, Stanley Kubrick, em seu último projeto, ‘De Olhos Muito Fechados’, em 1999; e no mesmo ano esteve também em ‘Magnólia’, grande título de Paul Thomas Anderson.
Também se destacam seu trabalho com Michael Mann em ‘Paralelo’, filme de 2004, e sua versão (que marcou a primeira adaptação do personagem) do vampiro Lestat de Lioncourt, em ‘Entrevista com o Vampiro’, dez anos antes. Sucessos comerciais também não faltaram. ‘O Último Samurai’ e a sua maior franquia, ‘Missão Impossível’ transformaram Tom Cruise em um imortal de Hollywood.