A privação de músculos deve ser aliada, portanto, à reflexão e não somente a restrições ao cardápio. Neste sentido, a igreja orienta em relação ao jejum e dieta, mas também a colocar em prática a filantropia, a prece e um pouco mais de silêncio e recolhimento, contendo um pouco a euforia.
Alguns transformaram a Sexta-feira Santa em uma peixada, dia de consumir peixes nobres. Temos é de fazer a memorandum, reflexão místico. É um dia para que o corpo reze. Enquanto pai, sempre recorde que não é o dia da peixada. É dia de consumir um pouco.
Anderson Batista Monteiro, padre e professor do Departamento de Teologia da PUC-RJ
Mas caso uma pessoa coma uma músculos que não seja peixe na Sexta-Feira Santa, há problema?
Alguns vão encontrar que é perversão; outros não. É um traje, uma orientação. Não estão nos 10 mandamentos, mas é uma norma que quer proporcionar a espiritualidade. É um dia de jejum, dieta de músculos. E o jejum entendemos que seja moca da manhã simples, um almoço simples e um jantar simples ou qualquer lanche, uma quantidade menor.
Anderson Batista Monteiro
Fontes: Anderson Batista Monteiropadre e professor do Departamento de Teologia da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro. Fábio de Souza Balbinopadre e professor do Departamento de Teologia da PUC-Rio.
*Com informações de texto publicado em 06/04/2023
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