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Pelo menos quatro pessoas morreram no desabamento de um prédio em Palma de Maiorca, nas Ilhas Baleares. O terraço do prédio, onde havia um restaurante, não terá aguentado o peso.
As autoridades locais decretaram três dias de luto regional e já foi desobstruído um sindicância para apurar as causas do acidente em Palma de Maiorca. Quatro pessoas – uma funcionária espanhola, duas turistas alemãs e um outro cliente senegalês – morreram quando o prédio desabou. Pelo menos outras 16 ficaram feridas e algumas estão internadas, com ferimentos graves, nos hospitais da ilhota.
O prédio, onde funcionava um restaurante, fica numa das ruas mais movimentadas de Palma de Maiorca que já tem, nesta profundeza do ano, muitos visitantes. O acidente aconteceu pelas 20h30 da passada quinta-feira, quando o primeiro caminhar do prédio estava pleno de clientes.
Alguns jornais espanhóis dizem que é muito provável que o terraço não tenha conseguido suportar o peso. No entanto, é preciso esperar pelas conclusões da investigação para se saber, exatamente, o que aconteceu.
Dezenas de bombeiros, socorristas e equipas médicas foram chamadas ao sítio e as operações de procura continuaram durante a noite. Todos os edifícios em volta foram evacuados, por sobreaviso, até que os peritos tenham a certeza que não há transe de derrocada.
Último grande acidente foi em 2009
Maiorca não tinha um acidente deste tipo, com esta seriedade, há mais de 15 anos, quando, em 2009, um prédio colapsou e matou sete pessoas.
Na profundeza, foi criada uma percentagem para estudar formas de melhorar a qualidade de construção dos novos edifícios e de manutenção dos mais antigos.
A percentagem criou um planta com as zonas mais perigosas da cidade de Palma, tendo em conta a grande pressão os turistas exercem sobre as estruturas, sobretudo, na era subida e nos feriados.
Só no ano pretérito, as Ilhas Baleares receberam mais de 17 milhões de visitantes.