o risco é “moderado” – Observador #ÚltimasNotícias

Foi detetada a presença da bactéria legionella na chuva de uma morada de banho da residência solene do Presidente da República, em Belém. A notícia foi inicialmente avançada pelo Tal e Qual, que noticiou que um surto de legionella, “ameaçou infestar o Palácio de Belém”. A Presidência da República confirmou à Renascença e à Filial Lusa a presença da bactéria, mas esclareceu que o risco foi considerado “moderado”.

Segundo a Presidência da República, a morada de banho em que foi detetada a bactéria está situada num prédio incorporado ao Palácio de Belém. A ramificação foi de “inopino isolada por prevenção” e foram tomadas “todas as medidas corretivas adequadas em função do nível de risco escolhido.

“O incidente delimitado não afetou o Palácio de Belém e não condicionou a atividade habitual da Presidência da Repúblicaa qual decorreu dentro da normalidade e agenda previamente estabelecidas”, acrescentou a Presidência da República. Assim, Marcelo Rebelo de Sousa permaneceu na residência e manteve os eventos previstos na agenda — a reunião com as Casas Social e Militar e o almoço com a Mesa da Reunião da República.

De notar que a Presidência da República “procede a análises laboratoriais regulares, no contextura do programa de monitorização e tratamento preventivo ou corretivo da chuva dos vários edifícios em que funciona” e que “destas análises nunca resultaram valores superiores aos valores de referência para um risco significativo”. Desta vez “foram detetados níveis mais baixos, de nível de risco moderado, nas águas quentes de uma morada de banho da Residência Solene do Presidente da República.”

A legionella é uma forma de pneumonia causada pela bactéria Legionella pneumophila e outras espécies da bactéria, pode ler-se na página do SNS24. A doença desenvolve-se habitualmente 2 a 10 dias posteriormente a exposição à chuva ou solo contaminado.

O SNS esclarece que a doença não é contraída quando se bebe chuva diretamente. “A legionella não entra no organização através da ingestão de chuva, mas sim da respiração de aerossóis (em forma de gotículas de chuva) contaminados com a bactéria”, explica.