Para a edição que comemora os seus 20 anos de existência, o Rock In Rio Lisboa mudou-se de armas e bagagens para o Parque Tejo, deixando para trás o Parque da Bela Vista onde morou ao longo de dez edições. A “cidade do rock”, já o escrevemos, está dissemelhante; as ruas são mais amplas, as “casas” – i.e., os fica das mais variadas marcas – ocupam todos os metros quadrados que podem. Vimos filas para manducar, ingerir e ir à mansão de banho, comuns aos festivais urbanos mais populosos, mas uma vez que também tivemos dificuldades em ver, efectivamente, o palco do concerto dos Scorpions lá muito ao longe. No primeiro término de semana, pela força de nomes uma vez que os alemães ou Ed Sheeran, cabeças de edital de sábado e domingo respetivamente, o festival esgotou: por cá, segundo números comunicados pela organização, passaram murado de 80 milénio pessoas em cada dia. Falámos com alguns visitantes do Parque Tejo ao segundo dia da edição de 2024 do festival. O novo recinto parece colher simpatia, mas há queixas.
