Março 19, 2025
“O Vitória foi a melhor equipa”

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Álvaro Pacheco reclamou a existência de um penálti que ficou por assinalar e que é determinante para o resultado (2-3) do dérbi minhoto

No último jogo da idade disputado no Estádio D. Afonso Henriques, e alguns minutos depois do termo do Dérbi do Minho, Álvaro Pacheco foi assertivo na sala de prensa. Reclama a existência de um penálti (que ficou por assinalar) e, apesar de declarar que as duas equipas jogaram para lucrar, reconhece que “o Vitória foi a melhor equipa”. É, por isso, óbvia a epílogo do treinador vitoriano sobre o resultado do jogo deste sábado: é expulso. “Acho que o resultado é de uma injustiça muito grande principalmente pela qualidade de jogo da minha equipa, mas o futebol faz-se disto”, disse. Com mais um jogo até ao termo da temporada e com a meta dos 63 pontos ainda por invadir, Álvaro Pacheco garante que a equipa vai estar focada no jogo em Arouca. “Portanto, temos de estar tristes, mas temos de perceber que ainda temos mais um jogo e vamo-nos focar num objetivo que é importante”, concluiu.

Estudo ao jogo: “Objetivamente acho que o que poderia ter sido dissemelhante era o elemento que estava no VAR assinalar aquela grande penalidade, que é penálti e expulsão. Normalmente não palato de falar da arbitragem. Aceito que o perito não tenha visto em jogo, mas quem está no VAR tem de ver o lance. É um lance que é determinante para o desenlace do jogo. Acho que foi um jogo muito bom com três grandes equipas que disputaram um jogo fantástico e emotivo. As duas equipas jogaram sempre para lucrar. Penso que o Vitória foi a melhor equipa. Na primeira segmento, o Vitória entrou muito muito. Entrámos muito pressionante e não deixámos o Braga pegar no jogo, principalmente o jogo ofensivo. Nós conseguimos adiantar-nos no marcador, mas ainda assim mantivemos o nosso caudal ofensivo e podíamos ter feito o segundo golo. O Braga consegue fazer os primeiros golos em momentos de transição. Portanto, principalmente na primeira segmento, no nosso melhor período, no nosso melhor momento, em que estávamos a ser acutilantes, a ser audazes e a manter o Braga lá detrás, o Braga faz o empate numa transição. O resultado ao pausa era completamente injusto. Ainda assim, o jogo até foi mais equilibrado na primeira segmento do que na segunda. Penso que, na segunda segmento, tirando aqueles cinco ou seis minutos iniciais, foi tudo Vitória, sempre a conseguirmos empuxar o Braga lá para trás. O Braga, a nível de posse e a nível de organização ofensiva, não conseguiu chegar uma vez à nossa marca. Foi sempre em momentos de transição e de perdas de esfera porque nós tínhamos de aventurar e procurar os espaços. Às vezes houve situações de risco para sermos capazes de produzir oportunidades uma vez que nós fomos capazes de produzir. E naquele período em que o Braga está lá detrás e está com dificuldades em transpor, há o lance do penálti, uma vez que eu referi no início, e que tem uma influência muito grande no resultado final. Outrossim, sofremos o segundo golo num momento em que a equipa quer marcar a falta rápido, quer meter intensidade e ritmo no jogo porque nós estávamos por cima e depois, na sequência de uma perda de esfera, o Braga foi capaz de passar para a frente. Aquilo que eu posso proferir, mais uma vez, é que vimos a psique e vimos a qualidade de jogo. A minha equipa foi detrás das nossas pretensões, não se deixando influenciar pelas incidências do jogo. Mantemo-nos fiéis ao que somos, às nossas ideias, às nossas pretensões. Conseguimos chegar ao 2-2 e depois, a partir daí, o jogo ficou muito frenético, com mais espaços. Nós queríamos muito lucrar. Mantivemos um jogo posicional ofensivo e ofensivo para sermos capazes de chegar ao terceiro golo. Houve um lance em que o Braga foi feliz e passou para a frente do marcador já na reta final do jogo. Acho que o resultado é de uma injustiça muito grande principalmente pela qualidade de jogo da minha equipa, mas o futebol faz-se disto. Perdemos o objetivo que tínhamos de disputar o quarto lugar no último jogo, mas temos ainda a oportunidade de fazer história neste clube. Portanto, temos de estar tristes, mas temos de perceber que ainda temos mais um jogo e vamo-nos focar num objetivo que é importante”.

Último jogo da idade no Estádio D. Afonso Henriques: “Hoje foi o último jogo da idade em vivenda e queríamos muito lucrar, queríamos destinar esta vitória à nossa volume associativa porque é dissemelhante e apaixonada pelo clube. Estes adeptos são exigentes, mas estão sempre presentes em todos os momentos. É uma volume associativa diferenciada. Portanto, os meus jogadores queriam muito marcar e grafar uma página formosa nesta história, ainda para mais num dérbi, a jogar contra um rival no último jogo em vivenda. Mas é sempre fantástico jogar pelo Vitória em todos os jogos. Ficamos com pena de não sermos capazes de invadir os três pontos. Acho que os meus jogadores e os adeptos mereciam”.

Mano Silva: “O Manu cumpriu. Ele tem treinado nas duas posições desde que nós chegámos. Não é a primeira vez que ele joga a médio esta idade. Já tivemos situações em que o Manu, mesmo com uma risco de cinco a tutorar, com esfera passava muitas vezes para a risco dos médios porque é médio de formação e é um jogador que faz muito muito essas duas funções. Consegue produzir esta versatilidade do jogo quando nós pretendemos. Penso que esteve melhor na segunda segmento, mas fez um supimpa jogo no global. Acho que é um talento. É um jogador jovem, com uma margem de progressão muito grande e vai fazer uma curso fantástica. Não tenho dúvidas nenhumas”.

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