A rebeldia músico torna a ocupar o espaço que PJ sempre deliniou desde o inicio da dezena de 90, depois a passagem pelos Dlamini Automáticoonde fez história desde 1988 ao lado de John Freguesia.
Mais de trinta anos depois de se estrear com “Sequioso” e depois de fazer história com álbuns uma vez que “Livre-se de mim” ou “Histórias da Cidade, Histórias do Mar”, a artista de Dorset continua a moldar a mito em que se tornou ao trovar sobre a vida, sobre morte e sobre a guerra e alternando cargas eléctricas com a mais amarga das carícias.
Em 2016 Polly Jean fez história no Primavera Sound onde as canções de “O Projeto de Demolição Hope Six” ecoaram de forma concisa no palco principal do Festival. 8 anos depois fomos presenteados em palco com “Eu dentro do ano velho morrendo“.
Lançado em 2023, o disco marca o volta às canções 7 anos depois desse mítico e atual trabalho de campo que foi “O Projeto de Demolição Hope Six“.
Mais introspectiva e nostálgica que nunca, somos transportados para a puerícia rual vivida por PJ em Dorset, onde a sua verso surge uma vez que uma filarmónica sonora sensorial e evocativa de um folclore desgastador mas emocional do sul da Inglaterra.
A verso cantada em palco por PJ Harvey é combinada por uma junção de instrumentos folclóricos com eletrônicos primitivos e gravações sonoras rurais numa mistura pagã suja com apontamentos grunge.
Foi o volta 8 anos depois de mundo de sonho alucinatório a fechar o primeiro dia do Primavera Sound Porto 2024.




























Mítico e SZA não permitiram a habitual recolha de imagens.
🖋 Sandra Pinho
📸 Paulo Varão de Melo