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“Paixão em tempos de rancor” e “Crónica de uma Morte Anunciada” são outras das obras incontornáveis do plumitivo que foi camarada próximo de Fidel Castro e que tinha no líder cubano um editor informal, com conselhos literários
Há 97 anos nasceu na Colômbia Gabriel García Márquez. A assinalar a data, foi lançada a nível mundial uma obra inédita. Um romance que surge nos 10 anos da morte do plumitivo.
A 6 de março de 2014, Gabriel Garcia Marquez é revelado em moradia, no México, por jornalistas e vários admiradores. Foi o último natalício que festejamos. Gabo, uma vez que era carinhosamente tratado, não resistiria às complicações pulmonares e à morte murado de um mês depois.
Passados 10 anos sobre a morte do plumitivo é lançado um romance inédito, sobre uma mulher e a invenção do libido.
Em 1999, numa sessão de leitura, em Madrid, ao lado de José Saramago, entre outros escritores, disse estar a trabalhar num romance a que chamaria “Vemo-Nos em Agosto”. Fez várias versões e publicou entretanto outros livros. A demência fê-lo salvar-se da escrita.
Nascido em Aracataca, herdou dos avós o paladar pelas histórias da tradição verbal. Lançou o primeiro história com 20 anos. Estudou recta mas dividiu a prosa e a máquina de grafar entre o jornalismo e a literatura. Em 1967 lançou o romance que o tornaria um nome maior que a América Latina. Século Anos de Solidão cativou leitores de todo o mundo, através do realismo mágico, de um universo lugar, que transcende fronteiras.
“Paixão em tempos de rancor” e “Crónica de uma Morte Anunciada” são outras das obras incontornáveis do plumitivo que foi camarada próximo de Fidel Castro e que tinha no líder cubano um editor informal, com conselhos literários.
Em 1982, levou a Colômbia à Suécia, ao ser distinguido com o Prémio Nobel da Literatura.
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