Atacantes atuaram de rosto tapada
O diretor do Observador confirma à CNN Portugal que as instalações em Lisboa foram mira de um ataque. Miguel Pinho confirma ainda que o Observador vai apresentar queixa à polícia.
“No Observador não temos por hábito responder ou dialogar com pessoas que atuam com capuzes a taparem a rosto durante a madrugada, a testilhar propriedade alheia”, afirma à CNN Portugal. “Os atacantes pintaram umas coisas na frente”, acrescenta.
Numa publicação nas redes sociais, o grupo responsável pelo ataque diz-se associado a “transfeministas, queer, negras, imigrantes, pobres”. Acusa o Observador de estar “há dez anos contra a transformação social – há dez anos do lado do capital -, há dez anos comprometido com a transfobia, o racismo, a xenofobia – há dez anos a negar a crise climática -, há dez anos a regularizar o fascismo”.
“Perante dez anos de ataques, declaramos: INSURGÊNCIA QUEER!”, escreve o grupo na legenda de um vídeo em que mostra os seus a vandalizar a frente do jornal.