Mundo
Vladimir Putin garante que a ofensiva russa no setentrião de kharkiv foi lançada por uma questão de auto-defesa. No segundo dia de visitante solene à China, avançou ainda que a conquista da província ucraniana não fazia segmento dos planos do Kremlin. Esta frente de guerra é agora a mais preocupante. Kiev acusa Moscovo de usar civis capturados porquê “escudos humanos”.
Não há tempo para mais zero, senão para largar tudo e fugir. De porta a porta, autoridades e voluntários tentam que ninguém fique para trás em Kharkiv. Por baixo de lume, procuram resgatar quem, de um dia para o outro, foi surpreendido por uma novidade frente de guerra.
Kiev acusa a Rússia de estar a tomar e a matar civis e garante que as tropas de Moscovo mantêm, nesta profundeza, mais de 30 pessoas porquê escudos humanos.
“A cidade está a ser incessantemente bombardeada. Só ontem mais de 20 bombas de precisão atingiram Vovchansk. É perigoso permanecer na cidade”, disse o dirigente da polícia de sentinela lugar.
Com a ofensiva que lançou há exatamente uma semana, a Rússia procura repuxar as forças ucranianas para Sul e travar os bombardeamentos de Kiev à região fronteiriça de Belgorod.
“Quanto ao que está a suceder no eixo de Kharkiv a culpa também é da Ucrânia, porque bombardearam e, infelizmente, continuam a bombardear zonas residenciais dos territórios fronteiriços, incluindo Belgorod, e há civis a morrer lá. É mais que óbvio: eles atacam diretamente o meio da cidade, diretamente as zonas residenciais. Eu disse publicamente que se os ataques da Ucrânia continuarem, teremos de produzir uma zona de segurança, uma zona sanitária tampão”, afirmou Vladimir Putin, presidente da Rússia.
Para o terreno Kiev já enviou reforços que procuram travar um ataque relâmpago que, em exclusivamente uma semana, entregou à Rússia uma dimensão semelhante 3 vezes à cidade de Lisboa.
“Agora, graças às nossas forças, às nossas medidas, conseguimos produzir alguma segurança em Vovchansk. No entanto, os bombardeamentos russos e as ameaças persistem”, disse o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
A novidade irrupção russa representa o maior proveito territorial para Moscovo do último ano e meio de guerra e está a obrigar Kiev a movimentar batalhões e a enfraquecer outros pontos da traço da frente.
Da cidade fronteiriça de Vovchansk, no setentrião da região de Kharkiv, não param de chegar deslocados. Muitos adiaram até esta sexta-feira a teoria de deixar para trás a única vida que conhecem.