“O Bragantino, vice-líder, melhor time no segundo vez, sete pontos detrás do Botafogo, contratou muitos jogadores jovens, bons e menos badalados. O time, dirigido pelo português Pedro Caixinha, é a equipe brasileira que joga com mais intensidade, que mais pressiona e desarma no campo contendor. É uma avalanche, uma loucura organizada. O Fluminense, na maior secção do jogo, não passou do meio campo. O Bragantino já fez isso contra varias outras grandes equipes brasileira, dentro e fora de vivenda”.
Nascente é um trecho da pilar de Tostão, quem melhor pensa e escreve sobre futebol no Brasil, nesta quarta-feira, na “Folha de S. Paulo”.
Pedro Caixinha provavelmente não vai lucrar nenhum título com o Red Bull Bragantino em 2023.
Mas futebol está longe de ser só título.
E, pelo conjunto da obra, vai ser o técnico com melhor trabalho no futebol brasílico na temporada, assim uma vez que já foram seus compatriotas Jorge Jesus e Abel Ferreira.
Já escrevi que o Red Bul não tem zero de coitadinho.
Caixinha tem um dos elencos mais caros do país, em um clube que nos últimos anos investiu só menos que o Flamengo em reforços.
Também foi mantido no incumbência mesmo com resultados ruins no primeiro semestre.
Mas entregou um time que está na vice-liderança do Brasílico e, uma vez que diz Tostão, joga com uma intensidade rara no futebol brasílico.
O Brasílico ainda é o campeonato que melhor serve de parâmetro para determinar um treinador. Uma vez que o Botafogo já teve quatro treinadores, Caixinha leva o prêmio de melhor trabalho do ano.
“Uma loucura organizada”.