Setembro 20, 2024
Oposição a Maduro. Freddy Superlano detido na Venezuela
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Oposição a Maduro. Freddy Superlano detido na Venezuela #ÚltimasNotícias #Portugal

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A prisão ocorre depois da contestação às eleições presidenciais na Venuzuela. Em causa está a maioria de Nicolás Maduro que lhe confere, pela terceira vez consecutiva, o poder governativo do país, ao mesmo tempo que o candidato da oposição, Edmundo Gonzalez, declarou vitória.




Na página do partido da oposição venezuelano Voluntad Popular, na rede social X, é veiculada a denuncia de que o coordenador nacional, Freddy Superlano, foi detido.



“ALERTA URGENTE NACIONAL E INTERNACIONAL: Devemos denunciar com responsabilidade ao país que há poucos minutos o nosso Coordenador Político Nacional Freddy Superlano foi sequestrado.


Alertamos a comunidade internacional sobre uma escalada repressiva da ditadura de Nicolás Maduro contra os ativistas da causa democrática, que exigem pacificamente a publicação dos resultados eleitorais que dão ao nosso presidente eleito o esmagador vencedor”.



De acordo com a CNN, várias pessoas vestidas de preto terão intercetado o carro em que Superlano viajava. Retiraram-no à força e colocaram-no numa carrinha, segundo imagens que o partido publicou nas redes sociais.



O Voluntad Popular é um dos partidos que fazem parte da coligação Plataforma Unitária, da qual Edmundo Gonzalez concorreu como candidato presidencial.


Quem é Freddy Superlano?

Freddy Francisco Superlano tem 47 anos e é o fundador do partido Voluntad Popular em Barinas, o seu estado natal.



Fez duas licenciaturas, engenharia de sistemas e educação, concluindo ainda o Mestrado em Gestão e liderança educacional. Dedicou-se ao ensino durante mais de 15 anos.



Na corrida às presidenciais, recusou a candidatura do partido Voluntad Popular às primárias da oposição venezuelana a favor de María Corina Machado, da organização Vente Venezuela.



Superlano é casado com Aurora Silva e pai de seis filhos.


Outros políticos da oposição detidos

Para além da importante figura da oposição Freddy Superlano, vários outros destacados membros da política venezuelana foram também detidos.



O coordenador juvenil do partido Causa R, Rafael Sivira, e uma outra pessoa da oposição cuja identidade não foi revelada, foram presos na capital Caracas.



Na ilha venezuelana de Margarita, foi detido o ex-presidente da Câmara Municipal de Marcano, José Ramón Díaz, quando chegava à sua residência na cidade de Juan Griego.



A detenção de Díaz ocorreu depois da noite de protestos com participação de um número expressivo de pessoas nas ruas. O  político foi levado para a sede local do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (CICPC, antiga Polícia Técnica Judiciária).



Não há, ainda, qualquer informação ou justificação oficial sobre os motivos destas detenções.


Portugueses na Venezuela

O Governo português disse à Lusa que está a acompanhar a “situação delicada” na Venezuela, não existindo até ao momento registo de portugueses envolvidos ou detidos em protestos.



“Evidentemente que estamos preocupados, mas também sabemos que até este momento não temos notícia de qualquer português alvo de qualquer situação que pudesse por em causa a sua própria segurança”adiantou o secretário de Estado das Comunidades Portuguesa, José Cesário.



O Governo português mantém a recomendação para a comunidade evitar deslocações que não sejam urgentes e adverte para que os residentes “se mantenham em casa e evitem envolver-se em qualquer tipo de confusão“, sublinhou.


Balanço : 749 pessoas presas nos protestos

749 pessoas foram detidas na Venezuela nos protestos contra a reeleição de Nicolás Maduro para presidente do país. O anuncio foi feito esta terça-feira pelo o procurador-geral, que afirmou que “o número pode aumentar.



“Um número preliminar de 749 delinquentes detidos”declarou Tarek William Saab em conferência de imprensa, acrescentando que a maioria das pessoas foi acusada de “resistência à autoridade” e “em casos mais graves, de terrorismo”.



Referiu ainda que alguns dos detidos estão ligados a casos como o ataque a autarquias governadas pelo “chavismo”, a um escritório do Conselho Nacional Eleitoral ou violação do património. Diversos manifestantes derrubaram várias estátuas do falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013).



Saab reportou a morte de um membro das Forças Armadas, devido a disparos que atribuiu aos manifestantes, no estado de Aragua (norte). Pelo menos, outros 48 polícias e militares ficaram feridos.



O procurador não se pronunciou sobre os ferimentos sofridos pelos manifestantes, que foram repelidos com gases lacrimogéneos e munições de chumbocomo observou a agência noticiosa espanhola EFE no local.


De acordo com as autoridades e a organização de defesa dos direitos humanos Foro Penal, pelo menos três pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nos protestos, em várias cidades da Venezuela.



c/agências

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