Outono em páginas: os melhores livros para ler nesta estação #ÚltimasNotícias #Portugal

Com o cair das folhas a marcar o início de uma nova estação, nada melhor do que um bom livro para aproveitar a mudança. O ComUM selecionou alguns dos melhores livros para ler no outono, que se tornam no combinação perfeito com uma manta e um chá de canela.

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“Ou O Retrato de Dorian Gray”, Oscar Wilde – Na Londres sombria do século XIX, Oscar Wilde, com Ou Imagem de Dorian Gray, transporta-nos para um universo onde a juventude brilha como os últimos raios de sol de outono, enquanto a decadência surge, subtil e inevitável. Dorian, obcecado pela sua beleza, faz um pacto implícito para manter-se belo e jovem. Enquanto isso, vê a própria alma corromper-se, à medida que o retrato envelhece e revela a sua corrupção interior. A escrita de Wilde, impulsionada por uma melancolia outonal, reflete a transição para o declínio, tal como as folhas que caem silenciosamente nesta época mais fresca.

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“O Monte dos Vendavais”, Emily Brontë – Outono é época dos clássicos, e o melhor para ler nesta estação cinzenta é O Monte dos Vendavais de Emily Brontë. A obra leva-nos para os romances de época, onde o amor ainda não era livre e o ódio ganhava um maior protagonismo, criando uma narrativa mais pesada. O facto da história se passar numa noite de tempestade lembra-nos daqueles dias de outono, onde o céu parece estar a ruir e tudo o que temos vontade é de chegar a casa e aquecermo-nos com uma manta. Nesta estação de reflexão, o livro tem esse mesmo papel: fazer-nos refletir.

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“Sombra e Osso”, Leigh Bardugo – A introdução ao mundo fantástico do Grishaverso é uma ótima leitura no outono. O livro passa-se na nação de Ravka, dividida pelo Sulco da Sombra, uma névoa de escuridão quase impenetrável e reinada por monstros. Neste universo, existem os Grishasmágicos com diversos poderes (fogo, vento, curandeiro) que lutam na guerra que domina o país. A história segue Alina, uma órfã recrutada pelo exército como cartógrafa, que descobre um poder adormecido, podendo este ser a chave para a paz no reino. O livro rapidamente tornou-se popular no Livrotoksendo recentemente tornado numa série da Netflix. A estética sombria do universo torna esta leitura perfeita para um dia de chuva com uma vela acesa. A história de Alina é continuada em outros dois livros (Cerco e Tempestade (2013), Ruína e Revolta (2014). Existem também spin-offs do mesmo universo, como as duologias Seis de Corvos e Rei das Cicatrizes.

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“O Recluso”, Freida McFadden – Outono significa reconforto e tempos quentinhos de chá, lareira e claro, a vontade de leituras emocionantes. Com o Halloween “a chamar”, livros com um toque de mistério que nos prendem do início ao fim são ideais, principalmente naqueles dias em que ficar em casa é o plano perfeito. O Recluso é o sinónimo que procuramos. Trata-se de uma obra policial e suspense que nos coloca entre regras prisionais e a quebra das mesmas antes de tudo começar. Conta a história de Brooke, enfermeira que trabalha num estabelecimento prisional masculino onde deve respeitar a máxima de não partilhar informação, nem desenvolver intimidade com nenhum dos reclusos. O problema é que um deles é o seu ex-namorado Shane, condenado através do seu testemunho e isso não se esquece! As próximas páginas ficarão para os melhores dias desta estação.

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“Ana de Green Gables”, LM Montgomery – O livro que inspirou a série de sucesso da Netflix, Anne com um Eé uma leitura necessária para quem aprecia clássicos de literatura inglesa. Com o seu toque de conforto, consegue transformar as tardes outunais em verdadeiros momentos de serenidade. Conta as histórias de Anne Shirley, uma jovem de 12 anos adotada por dois irmãos, Matthew e Marila Cuthbert. Foi publicado originalmente em Boston, nos Estados Unidos, em abril de 1908 e é um sucesso desde o seu lançamento. Devido a isto, Montgomery escreveu várias continuações da obra e foram produzidas dezenas de adaptações. Ambientado na área rural da Ilha do Príncipe Eduardo,  facilmente sentimos pelo passar das páginas a brisa do outuno e as folhas caducas a cair das árvores.

Artigo escrito por Filipa Ramos, Inês Antunes, Francisca Rodrigues, Maria Ribeiro, Miriam Ramirez