
O Coro de Pequenos Cantores de Esposende e o Coro Ars Vocalis apresentaram em estreia, no pretérito dia 23 de março, na Igreja Matriz, a obra “Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo Segundo S. João”.
Seguindo uma tradição de há alguns anos de encomenda de novas composições dedicadas a esta quadra, o Município de Esposende e o projeto “Escola Coral de Esposende”, gerido pedagógico e artisticamente pela Escola de Música de Esposende, lançaram nascente ano o repto de escrita ao compositor esposendense António Capitão Ribeiro. A obra apresentada teve por inspiração e grande referência a escrita ao estilo barroco, e, em pessoal, as grandes “Paixões” de Johann Sebastian Bach, que se especificam porquê um marco na história da música. Aos recitativos, com a narração da Paixão interpretada pelos solistas, acrescentaram-se súplicas e meditações poéticas sobre os diferentes acontecimentos, sob a forma de corais, motetes corais, interlúdios corais ou instrumentais, que cantaram, com e sem palavras, e um “Stabat Mater Dolorosa”, poema medieval que medita sobre o sofrimento de Maria, Mãe de Jesus, ao pé da Cruz.
Sob direção músico de Helena Venda Lima, para além dos coros, foram interpretados os cantores solistas João Roble, José Davide Barros, Gustavo Gil Godinho e Henrique Lencastre, assim porquê Diogo Zão, ao Órgão, e o Quinteto de Cordas da Sinfonietta de Braga, constituído por Pedro Oliveira (violino 1), Joaquim Pereira (violino 2), Eugénia Lima (viola d’círculo), João Cunha (violoncelo) e Daniel Gomes (contrabaixo).
Com a presente obra, o compositor parece relembrar e homenagear toda uma tradição de vivência sítio da Semana Santa com mais de quatro séculos, onde a música tem fortalecido um papel médio, ampliando a dimensão místico associada a nascente tempo. Ao encomendar esta obra a António Capitão Ribeiro, o Município e a Escola de Música de Esposende quiseram também homenagear e considerar o seu trajectória, ora porquê compositor, organista, cantor, diretor coral, mas também porquê pedagogo, tendo devotado toda uma vida ao serviço da cultura, muito em pessoal, e no contexto sítio, na Igreja Matriz de Esposende e porquê macróbio docente da Escola de Música de Esposende.
Oriente concerto foi o terceiro de uma programação dedicada a esta quadra, num totalidade de quatro concertos.
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