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Palavras de Trump comprometem a segurança de EUA e aliados, segundo Stoltenberg | OTAN

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O secretário-geral da NATO reagiu neste domingo às declarações de Donald Trump de que admitia, no caso de voltar a ser Presidente dos Estados Unidos, não ajudar um coligado da Coligação Atlântica que está a ser atacado, se esse Estado-membro não tiver cumprido uma vez que critérios orçamentais em material de resguardo.

Jens Stoltenberg garante que “a NATO mantém-se pronta e disposta a tutorar todos os aliados” e que “qualquer ataque contra a NATO terá uma resposta unida e contundente”. Outrossim, num aviso simples ao ex-Presidente dos EUA e, tudo indica, novamente candidato do Partido Republicano à Mansão Branca, lembrou que “qualquer sugestão de que os aliados não se defendam mutuamente comprometendo toda a nossa segurança, incluindo a dos EUA” .

Num glosa na Carolina do Sul, Trump contou que o Presidente de um grande país lhe disse: “Se não pagarmos e formos atacados pela Rússia, vocês protegem-nos?…” Ao que Trump lhe respondeu: “Vocês não pagaram. Estão em missão.” Ele disse: ‘Sim, tudo que isso acontece…’ E Trump: “Não, eu não vos protegeria. De facto, encorajei-os a fazer o que quisessem.”

O ex-Presidente declarou durante o seu procuração que não tinha qualquer simpatia em relação à NATO, chegando a questionar a sua relevância e criticando duramente os países que não contribuíram com os 2% do PIB para o orçamento da resguardo, ameaçando retirar os 12 milénio soldados norte-americanos estacionados na Alemanha.

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“[Os soldados] lá para proteger a Europa estão. Você está lá para proteger a Alemanha, notório? E é suposto a Alemanha remunerar. A Alemanha não está a remunerar. Não queremos mais ser totós”, disse Trump, na profundeza, aos jornalistas da Mansão Branca. “Estamos a reduzir a força para que eles não tenham que remunerar as suas contas.”

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Numa profundeza em que há um conflito a intercorrer na Europa, depois da invasão russa da Ucrânia, as palavras de Trump somente “fazem aumentar o risco para os soldados norte-americanos e europeus”, afirmou Stoltenberg.

“Um por todos, todos por um”

O ministro da Resguardo Polaco também criticou Trump. Numa mensagem publicada na rede social X (velho Twitter), Wladyslaw Kosiniak-Kamysz disse que “minar a soma dos países aliados significa enfraquecer toda a NATO”. Para o governante polaco, “nenhuma campanha eleitoral serve de desculpa para folgar com a segurança da Coligação” e lembrou que o lema da Organização do Tratado do Atlântico Setentrião, “um por todos, todos por um”, é um “compromisso concreto”.


Charles Michel, presidente do Juízo da União Europeia, escreveu na mesma rede social que “declarações imprudentes sobre a segurança da NATO e o seu item 5.º de solidariedade somente servem os interesses de [Vladimir] Coloque em [Presidente da Rússia]”.


Thierry Breton, o comissário europeu para o Mercado Interno, aprovou para acusar Trump de falta de memória e de estar equivocado em relação ao interlocutor da história que contou aos seus apoiantes no comício na Carolina do Sul. Obviamente, o ex-Presidente e de novo candidato não só se enganou no missão do interlocutor, uma vez que até no género.

“Já ouvimos isso… Não há zero de novo debaixo do sol”, começou por expor ao meato de televisão galicismo LCI, citado pela Reuters. “Ele é capaz de estar com problemas de memória, porque na verdade foi uma mulher presidente e não de um país, mas da União Europeia”, explicou Breton, referindo-se a Ursula von der Leyen, a presidente da Percentagem Europeia, com quem Trump teve essa conversa em 2020.

“Não podemos malparar uma moeda ao ar sobre a nossa segurança a cada quatro anos, dependendo desta ou daquela eleição, nomeadamente da eleição presidencial nos EUA”, acrescentou o comissário, para tutorar que a União Europeia deveria aumentar a sua capacidade militar e o seu orçamento de resguardo.

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