Março 20, 2025
Papa alerta para os perigos da ideologia de gênero

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O Papa Francisco assumiu ontem a sua preocupação com o «risco» da ideologia do género, sublinhando a urgência de valorizar a «diferença» entre homens e mulheres. «É muito importante que haja levante encontro, levante encontro entre homens e mulheres, porque hoje o risco mais mal-parecido é a ideologia do género, que elimina as diferenças», disse o Papa, durante um encontro no Vaticano, intitulado “Varão-Mulher imagem de Deus. Para uma antropologia das vocações”.

Na iniciativa, promovida pelo Meio de Pesquisa e Antropologia das Vocações (CRAV), Francisco tomou a vocábulo para «sublinhar» a sua preocupação com o tema da ideologia de género. «Pedi estudos sobre esta feia ideologia do nosso tempo, que elimina as diferenças e torna tudo igual; varar as diferenças é varar a humanidade. O varão e a mulher, pelo contrário, estão numa tensão fecunda», sustentou. Em junho de 2019, a logo Congregação para a Ensino Católica, da Santa Sé, publicou um do glosa intitulado “Varão e mulher os criou. Para um caminho de diálogo sobre a questão do género na ensino”.

O Papa, a restaurar de uma constipação, pediu depois que o exposição pronto para o encontro fosse lido por um assistente, depois sugerir a leitura da obra “O Senhor do mundo”, de Robert Hugh Benson (1907), em que se alerta contra «a tendência para extinguir todas as diferenças». O encontro organizado pelo CRAV, organização dirigido pelo cardeal Marc Ouellet, prefeito emérito do Dicastério para os Bispos, decorre até sábado, reunindo filósofos, teólogos, pedagogos para refletir sobre a antropologia cristã, o pluralismo, o diálogo entre culturas e o horizonte do cristianismo. O exposição pronto pelo Papa sublinhou a urgência de promover, a nível acadêmico, uma reflexão sobre as vocações na Igreja e na sociedade, valorizando a sua dimensão antropológica, a partir da «verdade rudimentar e fundamental» de que «a vida do ser humano é uma vocação».

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«Existo e vivo em relação àquele que me gerou, à veras que me transcende, aos outros e ao mundo que me rodeia, em relação ao qual sou chamado a abraçar com alegria e responsabilidade uma missão específica e pessoal», refere o texto. Francisco destaca que a vida de cada pessoa nunca é «um acidente de trajectória» ou «mero fruto do possibilidade» e que «fazemos secção de um projeto de paixão e somos convidados a transpor de nós mesmos e a realizá-lo, para nós e para os outros». Olhando para a veras da Igreja, o Papa pede que se desenvolva uma «circularidade cada vez mais eficiente entre as diferentes vocações», procurando que leigos, sacerdotes e consagrados «contribuam para gerar esperança num mundo onde se desenham pesadas experiências de morte»

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