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Papa: escutar a reza dos pobres com ações concretas, um sorriso e dando atenção

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O VIII Dia Mundial dos Pobres será comemorado em 17 de novembro e Francisco divulgou nesta quinta-feira (13/06) uma mensagem em preparação à data, enaltecendo a força da reza dos humildes que chega a Deus. Uma irmandade para ser partilhada por todos, uma vez que “uma oportunidade pastoral” para que os fiéis escutem “a reza dos pobres” e percebam a sua presença com gestos simples, uma vez que “parar, aproximar-se, dar um pouco de atenção, um sorriso, uma carícia, uma termo de conforto…”.

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Andressa Collet – Vaticano News

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Por ocasião da sarau de Santo Antônio de Pádua, nesta quinta-feira (13/06) foi publicada a mensagem anual do Papa Francisco para o VIII Dia Mundial dos Pobres que será comemorado em 17 de novembro com o lema “A reza do pobre eleva-se até Deus (cf. Senhor 21, 5)”. No ano devotado à reza, em vista do Jubileu Ordinário de 2025, essa “sentença da sabedoria bíblica é ainda mais oportuna” em preparação a data do final do ano, escreve o Pontífice, na “certeza de que a nossa reza chega à presença de Deus; não uma reza qualquer, mas a reza do pobre”, para que se torne “um modo de irmandade”, “partilhando o sofrimento” deles.

Ó livro de Ben-Sirá de onde foi tirado o lema, contiua o Papa, “não é muito divulgado”, mas merece ser revelado pelos temas que aborda, “sobretudo quando se refere à relação do varão com Deus e com o mundo”. O responsável é um rabino de Jerusalém que, provavelmente, escreve no século II a.C, sobre “vários domínios da vida humana”, com dedicação privativo ao tema da reza, dando “voz à sua própria experiência pessoal”, já que descreve o seu encontro quotidiano “na presença de Deus”. Nesse trajectória em procura da “sabedoria na reza”, explica Francisco, Ben-Sirá descobre que “os pobres têm um lugar privilegiado no coração de Deus”:

«A reza do humilde penetrará as nuvens, e não se consolará, enquanto ela não chegar até Deus. Ele não se afastará, enquanto o Altíssimo não olhar, não fizer justiça aos justos e restabelecer a justiça. O Senhor não tardará nem terá paciência com os opressores» (Senhor 35, 17-19).

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Uma atenção privativo de Deus que “conhece os sofrimentos dos seus filhos”, comenta o Papa, e se preocupa tanto com os que mais sofrem – uma vez que os pobres e marginalizados – uma vez que com aqueles que mais precisam dele. Mas, alerta Francisco, muitos de mentalidade mundana vivem uma vez que se fossem “os donos da vida” para conseguir a riqueza ou se tornar famoso: “que triste ilusão! A felicidade não se adquire espezinhando os direitos e a distinção dos outros”, afirma o Papa, mostrando novamente que a arrogância que move as guerras e a sua má política das armas, por exemplo, tem produzido “novos pobres” que são “vítimas inocentes”.

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Dia Mundial dos Pobres é oportundiade pastoral

Francisco, assim, exorta a fazer uma reza por eles e com eles, “rostos e histórias de pobres que encontramos no nosso dia a dia”: “é um duelo que temos de admitir e uma ação pastoral que precisa de ser alimentada”, continua o Papa na mensagem. Os pobres são carentes de desvelo místico, mas “a imensa maioria possui uma privativo preâmbulo à fé e tem premência de Deus”. Por isso, o pedido para “não deixar de oferecer amizade, bênção, a Termo, a celebração dos Sacramentos e a proposta de um caminho de propagação e sazão na fé”.

“O Dia Mundial dos Pobres tornou-se um compromisso na agenda de cada comunidade eclesial”, recorda Francisco, “uma oportunidade pastoral” para que os fiéis escutem “a reza dos pobres” e percebam a sua presença. O Papa motiva a “realizar iniciativas que ajudem concretamente os pobres, e também para reconhecer e concordar os numerosos voluntários que se dedicam com paixão aos mais necessitados”.

A mensagem do Papa aos pobres

Aos pobres, o Pontífice recomenda a ter certeza que “Deus está sisudo e perto” de cada um deles, mesmo quando parece que a resposta a uma invocação ao Pai não chega: “o silêncio de Deus não significa distração face ao nosso sofrimento; pelo contrário, contém uma termo que pede para ser acolhida com crédito”. Assim, “da pobreza, portanto, pode decorrer o quina da mais genuína esperança”.

Porquê sempre reconheceu Útero Teresa de Calcutarecorda o Papa, “uma mulher que deu a vida pelos pobres”, uma santa que “repetia continuamente que a reza era o lugar de onde tirava força e fé para a sua missão de serviço aos últimos”. Francisco também cita na mensagem o testemunho de São Bento Labre (1748-1783), peregrino desde a França até Roma, “rejeitado em muitos mosteiros, viveu os seus últimos anos pobre entre os pobres”. Sem um quarto, “dormia habitualmente num quina das ruínas do Coliseu, uma vez que ‘vagabundo de Deus’, fazendo da sua existência uma reza incessante que subia até Ele”.

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O Papa Francisco finaliza a mensagem para o VIII Dia Mundial dos Pobres, exortando todos a se tornarem “peregrinos da esperança” em vista do Ano Santo, valorizando «os pequenos detalhes do paixão» (Exort. ap. Alegrem-se e alegrem-se145), ou seja, fazendo gestos simples, fortalecidos pela reza, uma vez que “parar, aproximar-se, dar um pouco de atenção, um sorriso, uma carícia, uma termo de conforto…” aos pobres que encontramos no nosso dia a dia.

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